A NASA orientou sua tripulação na Estação Espacial Internacional (ISS) a se preparar para uma evacuação de emergência, após a descoberta de 50 áreas com falhas, incluindo um vazamento grave em um módulo de serviço russo.
O problema, monitorado desde 2019, ganhou urgência com a aceleração no ritmo de perda de ar, forçando a adoção de medidas preventivas imediatas.
Fugas de ar foram detectadas no Túnel de Transferência do módulo russo Zvezda, onde estão instalados sistemas vitais para a sobrevivência na estação.
Durante uma coletiva de imprensa em fevereiro, a NASA explicou a escalada na perda de ar na ISS, que saltou de 0,2 libras por dia para alarmantes 2,4 libras.
Um relatório do Escritório do Inspetor Geral da NASA confirmou que os vazamentos atingiram níveis sem precedentes, levando as autoridades a considerar seriamente planos de evacuação para a tripulação.
Embora os engenheiros tenham realizado reparos emergenciais, como o uso de selantes e remendos, o vazamento se intensificou significativamente em abril deste ano, elevando o nível de alerta das agências espaciais envolvidas.
As agências espaciais elevaram o nível de alerta e exigiram que os astronautas permanecessem na seção americana da estação enquanto o módulo afetado estivesse acessível.
Essa decisão garante que os astronautas tenham uma rota rápida para as cápsulas de escape, caso uma evacuação se torne necessária. Segundo o Daily Mail, essa situação ressalta a fragilidade da ISS, que já opera além de sua vida útil planejada.
Com a segurança da tripulação em primeiro plano, a NASA e a Roscosmos trabalham juntas para desenvolver estratégias de contenção. A SpaceX, responsável pela criação de um veículo destinado a garantir a desativação segura da estação, projeta um investimento que pode chegar a US$ 843 milhões (aproximadamente R$ 4,8 bilhões).
Além disso, a ISS continua vulnerável a outros riscos, como colisões com detritos espaciais, exigindo atenção contínua e sistemas de proteção reforçados para evitar danos à estrutura.