Uma pesquisa divulgada durante o Fórum de Davos aponta que 86% dos líderes empresariais do mundo acreditam que um ataque virtual com “consequências catastróficas para todos” provavelmente ocorrerá nos próximos dois anos, principalmente devido à instabilidade geopolítica.
A pesquisa, da empresa de consultoria Accenture e do próprio Fórum Econômico Mundial (WEF), acrescenta que a grande maioria dos especialistas em segurança da informação (93%) acredita que as sociedades estão ameaçadas por esse tipo de ataque.
De acordo com o relatório, os cibercriminosos estão mudando sua estratégia e agora pretendem principalmente prejudicar a reputação das empresas.
Quase metade dos entrevistados (48%) acredita que suas equipes de segurança virtual não possuem algumas das habilidades necessárias para lidar com essa situação.
O setor mais preocupado com esta questão é o de serviços públicos de energia: um quarto dos empregadores acredita que lhes faltam as habilidades necessárias para lidar com tal ataque.
Como consequência, os gestores estão esmagadoramente dispostos a fazer mudanças na segurança virtual de suas empresas – apenas 2% não mostraram intenção de fazer isso, de acordo com o WEF.
Além disso, 79% dos entrevistados acreditam que estabelecer regulamentos dentro do ambiente digital das empresas é eficaz ou muito eficaz para reduzir os riscos cibernéticos.
Neste sentido, a maioria dos empresários acredita que as falhas de cibersegurança que afetam toda a cadeia de fornecimento e seus parceiros comerciais aumentam os riscos para suas próprias corporações.
As condições de cibersegurança em diferentes países também são um fator determinante para metade dos empresários ao decidir onde iniciar novos negócios ou investimentos.
Entretanto, os especialistas do WEF advertem que, apesar da conscientização, os gestores muitas vezes “falam idiomas diferentes” quando se trata de segurança virtual.
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