O Cofundador da Hyperloop Transportation Technologies, Bibop Gresta, visitou o Brasil para mostrar um novo sistema de transportes para o ministro dos Transportes, Portos e Aviação, Maurício Quintella. O projeto assegura grande mobilidade de pessoas e cargas, usando energia renovável e com valor de passagens mais reduzidas do que o cobrado em pontes aéreas.
O primeiro sistema operacional Hyperloop do mundo, Hyperloop One, mantém seus avanços e fez um teste de seu primeiro modelo de cápsula pela primeira vez. Atravessando praticamente toda a pista de teste de 500 metros de comprimento a uma velocidade de 310 km/h, o experimento vitorioso mostra um progresso substancial se comparado à primeira etapa de testes que aconteceu no começo de julho.
Ao falar para o jornal Correio Braziliense, Gresta declarou que o empreendimento de transporte opera como uma cápsula no interior de um tubo de baixa pressão atmosférica, possibilitando que se atinja a velocidade de 1.223 km/h com baixo gasto de energia. A concepção partiu do bilionário Elon Musk, que desejava criar um veículo de transporte de altíssima velocidade, com as características tanto de sustentabilidade quanto de acessibilidade para a maioria das pessoas.
“Este é o início e o início de uma nova era de transporte”, falou Shervin Pishevar, presidente executivo e cofundador da Hyperloop One. “Chegamos a velocidades históricas de 310 km/h e estamos ansiosos para finalmente mostrar ao mundo o XP-1 entrando no tubo Hyperloop One. Quando você ouvir o som do Hyperloop One, você ouvirá o som do futuro.”
Gresta tem a expectativa de ir embora do Brasil com a certeza de que mais um país aderiu à iniciativa, da mesma forma que Estados Unidos, França e Coreia do Sul. Apesar do custo previsto de US$ 20 milhões por quilômetro, a iniciativa promete que o custeio pode diminuir sensivelmente, se puder envolver investidores locais. O projeto também está buscando parcerias de universidades e instituições de pesquisas brasileiras para trabalhar na criação de tecnologias que proporcionem aprimoramento para o modelo de transporte.
O Hyperloop One utiliza um motor elétrico e levitação magnética para propulsar a cápsula ao longo de um tubo de vácuo praticamente sem nenhuma pressão. Pelo fato de estar levitando acima da pista, a cápsula consegue deslizar, devido ao atrito mínimo, grandes distâncias com velocidade idêntica de um avião no ar.
“Nós provamos que nossa tecnologia funciona e agora estamos prontos para conversar com parceiros, clientes e governos em todo o mundo sobre a comercialização total da nossa tecnologia Hyperloop”, afirmou o presidente da Hyperloop One, Rob Lloyd. “Estamos entusiasmados com as perspectivas e a recepção que recebemos de diferentes governos para ajudar a resolver seus desafios de transporte em massa e infraestrutura”.
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