Fotografando “auras”, físico descobre que campo de energia humano é afetado pelo amor, doenças…

04/11/2017 21:37 Atualizado: 13/03/2018 08:17

O físico russo Dr. Konstantin Korotkov reintroduziu no século 21 um antigo método de fotografar “auras”.

A fotografia de Kirlian tem suas raízes no século 17, mas de fato se popularizou na década de 1940. Este método, desenvolvido pelo inventor russo Semyon Kirlian, envolve colocar um objeto numa placa de metal coberta com filme fotográfico. A placa é então carregada com uma corrente elétrica. Quando o filme é revelado, ele mostra o objeto com um campo colorido em torno dele.

Alguns disseram que a fotografia de Kirlian mostra um campo de bioenergia. Alguns chamaram esse campo de “aura”, uma energia emanada do corpo associado à espiritualidade. Outros disseram que é simplesmente produzido por calor corporal ou umidade.

(Emmanuel Heredia)
(Emmanuel Heredia)

O próprio Kirlian disse que a força ou fraqueza do campo poderia indicar bem-estar ou doença. Korotkov é um dos cientistas que continuaram a usar a técnica inventada por Kirlian. Ele entende o efeito Kirlian como um campo de energia semelhante ao chi discutido na medicina tradicional chinesa. E ele usa a técnica para prevenir e tratar doenças.

Korotkov produziu o primeiro dispositivo digital Kirlian em 1995 e continua a refinar a tecnologia. Ele a tem usado em muitos experimentos para testar como doenças, amor, raiva e muitos outros fatores afetam a “aura”.

Foi meio destas experiências que ele ficou convencido de que a fotografia de Kirlian não se restringe apenas a umidade ou o calor do corpo mas claramente se relaciona com uma energia mais profunda e sutil.

As correlações que Korotkov encontrou entre os canais de energia da medicina tradicional chinesa e os campos exibidos pela fotografia de Kirlian são algumas das razões pelas quais ele acredita que esse efeito não é explicado pelo calor ou umidade comuns.

Um mapa de acupuntura da Dinastia Ming.
Um mapa de acupuntura da Dinastia Ming.

Ele mede a aura, ou o efeito Kirlian, e desenvolveu parâmetros matemáticos para analisar sua correlação com a energia e o funcionamento de várias partes do corpo. Ao fazer isso, ele descobriu que a compreensão da medicina tradicional chinesa sobre os canais de energia e os meridianos está correta.

Ele aprendeu que o amor e a positividade são de vital importância para uma aura saudável; que os pensamentos das pessoas podem influenciar as auras dos outros, mesmo a distância; e que a música clássica ajuda a fortalecer a aura.

Alguns críticos da fotografia de Kirlian permanecerão rígidos, reconheceu Korotkov, porque seu uso da técnica não se enquadra na abordagem científica ocidental convencional.

“Nós nos baseados na medicina tradicional chinesa, nem todos os médicos aceitam essas ideias”, disse ele. “Eles precisam se aprofundar nesses estudos para entender, e … muitos médicos ou cientistas estão muito ocupados para fazer isso.”

“Além disso, nós falamos sobre o corpo físico, a mente, a consciência e a alma”, continuou ele. “Eles [os médicos ocidentais] baseiam-se numa abordagem materialista quando consideram apenas o corpo físico. Eles não querem aceitar a existência da consciência e da alma. É por isso que eu não receio que isso não seja amplamente aceito pela ciência da medicina. Embora esteja ocorrendo passo a passo, isso está avançando.”

Korotkov usa fotografia Kirlian em medicina preventiva, e não se restringe ao tratamento de sintomas após a manifestação de uma doença.

aura

Ele forneceu o exemplo de uma mulher que o consultou quando apresentava muitos sintomas diferentes, incluindo fadiga, depressão e dores em diferentes partes do corpo. Ela estava tomando vários comprimidos para cada uma de suas condições.

Usando a fotografia de Kirlian, ele identificou as partes de sua aura que eram fracas e recomendou exercícios para fortalecer a energia nessas áreas. Ela melhorou rapidamente e parou de tomar pílulas. Milhares de médicos em todo o mundo estão agora usando esta abordagem com sucesso, disse Korotkov.

Na China antiga, os médicos eram responsáveis ​​por manter as pessoas saudáveis; eles só eram pagos quando as pessoas estavam saudáveis, disse ele. Na medicina ocidental, no entanto, funciona da maneira oposta. Profissionais de saúde e empresas farmacêuticas ganham dinheiro quando as pessoas estão doentes.

Ele afirma que não se opõe à medicina ocidental; sua esposa inclusive é uma médica que segue a tradição ocidental. Em vez disso, ele pensa que sua abordagem pode ser empregada em conjunto com a medicina ocidental.

“Se as pessoas têm algum problema grave, como ataque cardíaco, então elas devem ir ao hospital e serem tratadas”, disse ele. “Para evitar esta situação grave, precisamos usar o poder desta medicina integrada e da medicina tradicional, porque isso tem um tremendo poder para manter as pessoas saudáveis.”

As emoções negativas destroem o campo de energia da própria pessoa, bem como os campos de outras pessoas, disse Korotkov.

conexão

A aura de uma pessoa é fortalecida por sentimentos positivos como alegria, humor e amor, disse Korotkov. “Se as pessoas têm emoções negativas, como raiva ou inveja, isso enfraquece o campo de energia, fazendo-o encolher e às vezes até desaparecer”, disse ele.

As emoções negativas dirigidas a alguém também podem diminuir o campo de energia dessa pessoa, mesmo a distância, de acordo com os estudos de Korotkov.

Ele fotografou duas pessoas apaixonadas e descobriu que suas auras se entrelaçavam. Por outro lado, duas pessoas sem conexão emocional têm uma lacuna entre suas auras.

Uma imagem produzida pelo Dr. Konstantin Korotkov mostrando o efeito Kirlian entre os dedos de duas pessoas apaixonadas. (Cortesia do Dr. Konstantin Korotkov)
Uma imagem produzida pelo Dr. Konstantin Korotkov mostrando o efeito Kirlian entre os dedos de duas pessoas apaixonadas. (Cortesia do Dr. Konstantin Korotkov)

O amor cura

“Quando amamos alguém, nós transferimos essa energia, não apenas em nossa imaginação, mas é uma transformação física real da energia física”, disse ele. “É por isso que pessoas que têm quem os ame são curadas. Elas podem enviar emoções positivas e ajudar no processo de cura.”

Uma pessoa saudável tem um campo forte e completo. Uma pessoa doente tem buracos ou quebras no campo, disse Korotkov.

Além de explorar a conexão entre entes queridos, Korotkov descobriu que o campo de uma pessoa responde quando alguém que ela ama está próximo, mesmo que esse ente amado esteja fora da vista. Isso sugere que um vínculo emocional permite que uma pessoa sinta intuitivamente a presença de outra independentemente dos cinco sentidos comuns.

piano, música clássica

Música clássica e meditação criam uma aura mais estável e saudável.

Korotkov estudou o efeito da música na aura de uma pessoa. A música clássica tem um efeito positivo. A música rock intensa aumenta a energia por algum tempo, mas resulta numa queda drástica logo depois.

Ouvir música clássica pode ajudar a manter uma aura constante; o melhor método é a meditação e exercícios como ioga ou qigong, disse Korotkov.

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“Juntos, nós criamos um campo de consciência coletiva

Korotkov resumiu sua pesquisa: “Depois de mais de 30 anos de pesquisa, percebemos que não somos apenas um corpo material, somos muito mais do que isso. Nós temos nossa mente, nossa consciência, e não está apenas dentro do nosso cérebro, está além disso. Então nós expandimos a nossa consciência, expandimos o nosso espírito para o ambiente exterior. Juntos, nós criamos um campo de consciência coletiva.”

“Se gerarmos emoções positivas, se gerarmos sentimentos positivos, então influenciaremos outras pessoas de forma positiva. Se gerarmos emoções e sentimentos negativos, então influenciamos outras pessoas de forma muito negativa”, afirmou ele. “Somente com nossos sentimentos positivos, com uma atitude positiva uns com os outros … podemos melhorar o nosso mundo.”

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