Por Jack Phillips
Agentes federais vasculharam as casas de pessoas ligadas ao Projeto Veritas, em Nova Iorque, de acordo com o fundador James O’Keefe, na sexta-feira.
Em um vídeo postado no YouTube do Projeto Veritas, O’Keefe afirma que sua organização obteve uma intimação do grande júri, antes de relatar que as casas dos atuais e ex-funcionários do Projeto Veritas foram revistadas por agentes federais.
“Apartamentos e casas de jornalistas e ex-jornalistas do Projeto Veritas foram invadidos por agentes do FBI”, afirmou, acrescentando que parece que o Tribunal Distrital dos Estados Unidos para o Distrito Sul de Nova Iorque tem o grupo como alvo.
Além disso, O’Keefe declarou que um associado do Projeto Veritas foi contatado por um repórter do New York Times, logo após a busca do FBI, apesar da intimação do grande júri ter sido emitida em segredo.
“Uma hora depois de uma das casas de um de nossos repórteres ser secretamente invadida pelo FBI … o New York Times contatou o repórter para requisitar comentários”, afirma O’Keefe, acrescentando que “não sabemos como” o repórter do NY Times obteve informações sobre o assunto ou sobre o mandado de busca. O Projeto Veritas processou o jornal por difamação no ano passado.
Em novembro de 2020, o Projeto Veritas processou o New York Times por difamação, alegando que a cobertura do jornal de um vídeo do Veritas estava incorreta e foi parcialmente impulsionada pelo ressentimento dos repórteres do NY Times. Os advogados do jornal apresentaram sua defesa em abril de 2021, negando a maioria das acusações.
Um porta-voz do FBI declarou à Associated Press que os agentes conduziram uma “atividade de aplicação da lei autorizada pelo tribunal” em um apartamento em Manhattan e em um endereço em Mamaroneck no condado de Westchester, Nova Iorque. O porta-voz não pareceu comentar se as pesquisas estavam vinculadas ao Projeto Veritas.
O Epoch Times entrou em contato com o FBI para comentários.
Em 2020, o Projeto Veritas foi contatado por indivíduos que alegaram ter obtido uma cópia de um diário pertencente a Ashley Biden, a filha mais nova do presidente Joe Biden, afirmou O’Keefe no vídeo. Informantes alegaram que o diário foi encontrado “abandonado em uma sala” depois que ela saiu e que continha “alegações explosivas contra o então candidato Joe Biden”, relatou O’Keefe.
Os advogados do Projeto Veritas, ele continuou, estiveram em contato com o Departamento de Justiça antes das buscas serem realizadas. Seus advogados afirmaram aos agentes federais que eles “transmitiram fatos inexpugnáveis que demonstram a falta de envolvimento do Projeto Veritas em atividades criminosas e/ou intenção criminosa”, declarou O’Keefe.
“Como qualquer repórter, lidamos regularmente com o recebimento de informações e tomamos medidas para verificar sua autenticidade, legalidade e valor jornalístico. Nossos esforços foram fruto de um jornalismo ético e responsável, e não temos dúvidas de que o Projeto Veritas agiu de maneira adequada em todas as etapas”, acrescentou O’Keefe.
O’Keefe declarou que o Projeto Veritas não conseguiu determinar a autenticidade do diário e tentou devolvê-lo à um dos advogados de Ashley Biden, mas o advogado “se recusou a autenticá-lo”. Em vez disso, a organização o deu às “autoridades policiais para garantir que pudesse ser devolvido ao seu legítimo proprietário” e “nunca o publicou”, afirma.
“Agora, o Departamento de Justiça do pai da Sra. Biden, especificamente o Gabinete do Procurador dos Estados Unidos para o Distrito Sul de Nova Iorque, parece estar investigando a situação, alegando que o diário foi roubado”, relatou.
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