O Dr. Michio Kaku, físico teórico e autor de best-sellers, revela as possíveis causas do déjà-vu (em português, “já visto”), a estranha sensação de já ter vivenciado uma situação que você sabe que não vivenciou.
Uma teoria que tenta explicar esse fenômeno é a de que você pode realmente já ter vivenciado uma situação semelhante. Estar numa situação já familiar “evoca fragmentos de memórias guardadas no cérebro”, diz o Dr. Kaku. Essa teoria tem sido comprovada experimentalmente e “explica a maioria dos casos de déjà-vu”, acrescentou o Dr. Kaku.
Entretanto, a física quântica afirma que é possível que o déjà-vu decorra da capacidade da pessoa “alternar momentaneamente entre diferentes universos”, ele disse.
O Dr. Kaku relembra a analogia que Steve Weinberg – famoso físico teórico e ganhador do Prêmio Nobel (1979) – deu ao comparar o conceito de multiverso da física quântica às ondas de rádio.
De modo semelhante a como ondas de rádio de várias frequências coexistem numa sala de estar, há vários universos coexistindo em paralelo. Cada estação de rádio tem uma frequência específica para sintonizá-la e, analogamente, nosso universo é composto de átomos que oscilam numa frequência própria, que é diferente das que os outros universos vibram.
Devido a divisões causadas pelo tempo, os universos normalmente não estão ’em fase’ uns com os outros, ou seja, vibrando na mesma frequência. No entanto, quando estão ’em fase’, teoricamente, é possível uma alternância, um ‘vai e vem’ entre universos.
Desse modo, apesar de ‘incerto’, quando você tem um déjà-vu, você possivelmente ‘vibra em uníssono’ com um universo paralelo, explicou o Dr. Kaku.
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