Por Adrian Norman
“Não há uma única evidência que prove que uma determinada quantidade de aumento do CO2 provoque um grande aumento na temperatura”, afirma Nir Shaviv, professor do Instituto Recah de Física, da Universidade Hebraica de Jerusalém.
Essa ideia enfraquece diretamente a narrativa de que existe um “consenso científico” de que a atividade humana é o principal impulsionador da mudança climática planetária.
Shaviv, cujos interesses de pesquisa incluem os efeitos do Sol no clima, faz parte de um grande grupo de cientistas que questionam a narrativa oficial sobre as mudanças climáticas. O que torna este grupo de pessoas único é que, apesar de ter credenciais e publicar frequentemente em revistas científicas, eles são ignorados pelo mainstream quando se trata de discussões sobre as mudanças climáticas — relegados à obscura periferia da academia, apesar de ter dados que apoiam suas posições.
Nos Estados Unidos, é justamente essa coleção de dados que leva muitos — muitas vezes os politicamente conservadores — a questionar a noção de que as mudanças climáticas provocadas pelo homem são uma “ciência estabelecida”. Este ponto de vista nem sempre é considerado favorável.
As pessoas que questionam a narrativa principal das mudanças climáticas causadas pelo homem frequentemente causam raiva nos seguidores da teoria das mudanças climáticas e são frequentemente rotuladas como “negadoras”, embora a análise objetiva mostre que o debate sobre o grau em que a atividade humana afeta o clima não esteja definido.
Em publicações amplamente divulgadas, nas principais notícias e nos relatórios oficiais do governo, as opiniões sugerindo que existem outros fatores que podem explicar o aumento da temperatura raramente são ouvidas. Um desses relatórios é o Evolução Nacional do Clima dos Estados Unidos, cuja quarta edição foi publicada recentemente.
Quando perguntado sobre a evolução climática de 2018, o presidente Donald Trump declarou abertamente sua posição quanto a muitos céticos do clima dizendo: “Quanto a ser ou não causada por humanos, e se os efeitos de que você fala estão lá, eu não os vejo”. Trump e as pessoas que o apoiam sofrem contínuos ataques devido à sua resposta.
Apesar do escárnio público que conservadores e libertários recebem por questionar até que grau a humanidade afeta a mudança climática, é razoável questionar as conclusões do relatório.
Aqui estão apenas algumas das muitas razões pelas quais as pessoas de direita simplesmente não podem embarcar no trem das mudanças climáticas provocadas pelo homem.
1. Pesquisas mostram que o CO2 não afeta a temperatura
Um argumento chave dos defensores da mudança climática causada pelo homem é que a atividade humana, como a queima de combustíveis fósseis, aumenta os níveis de dióxido de carbono na atmosfera, o que tem o efeito de elevar a temperatura do planeta até níveis preocupantes.
Al Gore, ex-vice-presidente dos Estados Unidos, famoso pelo documentário “Uma Verdade Inconveniente”, diz no filme que, durante a história, os aumentos no dióxido de carbono estavam correlacionados com o aumento da temperatura. O que ele não mencionou é que as amostras de gelo demonstram que o aumento da temperatura na realidade precede o aumento nos níveis de CO2.
Em uma entrevista para o filme “Climate Hustle”, Robert Giegengack, geólogo e ex-presidente do Departamento de Terra e Ciência Ambiental da Universidade da Pensilvânia, reconheceu este fato, dizendo que o CO2 não causa aumentos de temperatura, em vez disso “a temperatura regula o CO2”.
2. A afirmação de que 97% dos cientistas concordam com as mudanças climáticas provou ser uma mentira
As declarações sobre o consenso de 97% começaram com um relatório de um homem chamado John Cook, que afirma ter examinado cerca de 12 mil publicações sobre o assunto. Ele diz que 97% apoiam o “aquecimento global causado pelo homem”, mas constatou-se que apenas 41 das publicações realmente o apoiam.
Embora outros tenham tentado inventar estudos que mostrem resultados semelhantes, Richard Tal, professor de Economia das Mudanças Climáticas da Vrije Universiteit em Amsterdã, disse: “Esses 97%, essencialmente, estão fora do ar, não se baseiam em nenhuma pesquisa confiável“. ”
3. As previsões (como o derretimento das calotas polares) parecem nunca ocorrer
Uma predição comum que é habitual ouvir dos apocalípticos do clima é que as calotas polares irão derreter. Em 2007, a BBC divulgou uma previsão de que o gelo em torno do Polo Norte iria derreter completamente no verão de 2013. Até 2014, as calotas polares estavam mais espessas e cobriam um número recorde de quilômetros quadrados, devido ao aumento de gelo.
A Forbes informou que “os dados atualizados contradizem uma das afirmações mais citadas sobre o aquecimento global — a de que o aquecimento global está fazendo com que as calotas polares retrocedam”.
4. Duas décadas se passaram e o aquecimento global não aconteceu
Pesquisadores forneceram evidências mostrando que as temperaturas atmosféricas globais não aumentaram realmente em cerca de 20 anos. De fato, a pausa no aquecimento é, em grande parte, a razão para a mudança do nome de “aquecimento global” para “mudança climática”. Múltiplas publicações científicas afirmam que estamos agora em um período de esfriamento global. Peter Ferrara, depois de participar da Conferência Internacional sobre Mudanças Climáticas de 2012, no Instituto Heartland, escreveu em um artigo para a Forbes: “As temperaturas globais estão diminuindo há mais de 10 anos e as temperaturas globais continuarão a diminuir por mais duas décadas ou mais.”
Esses dados contrastam com os relatórios de agências governamentais, como a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, na sigla em inglês), que frequentemente afirma que estamos no “ano mais quente registrado”. No entanto, dúvidas sérias foram levantadas sobre a suposta manipulação de dados da agência para aumentar artificialmente a temperatura.
Em 2015, o Comitê de Ciência, Espaço e Tecnologia da Câmara dos Deputados confirmou que a NOAA havia “retroativamente modificado dados históricos sobre a mudança climática que resultou na eliminação de um fenômeno conhecido como ‘hiato na mudança climática'”.
Forbes informou que “as temperaturas nos Estados Unidos foram significativamente mais quentes durante os anos 30 em comparação a hoje”, e que “a NOAA só pode afirmar que estamos experimentando temperaturas mais quentes registradas adulterando os dados sobre temperatura”.
Resumo
O caso da mudança climática causada pelo homem está longe de terminar. O debate está tão aberto a dúvidas que livros inteiros ainda são escritos para refutar a história oficial.
Relatórios como a estimativa de clima dos Estados Unidos apenas provocam uma resposta emocional do leitor. Essas publicações quase nunca ou nunca fornecem novas informações, ou pelo menos informações convincentes, que apoiem a narrativa oficial sobre o clima. Eles tendem a reforçar uma narrativa que já está em toda parte, ao custo de qualquer outra informação, não importa quão credível seja.
O relatório climático de 2018 sugere que eventos como os incêndios florestais na Califórnia foram causados ou exacerbados pelos efeitos da mudança climática, mas ignoram questões-chave, como as mencionadas acima. Não fala sobre a acusação de que a falta de boas práticas de manejo florestal na Califórnia contribuiu mais para esses incêndios. E ele se apressam, sem provas, a culpar os seres humanos por produzirem CO2 simplesmente como consequência de estarem vivos.
Temos uma infinidade de motivos para sermos céticos em relação aos alarmistas do clima. Muitas pessoas percebem que, por essa razão, uma pesquisa do Pew de 2016 descobriu que apenas 39% dos norte-americanos “têm muita ‘confiança’ nas informações dos cientistas do clima”. Agências de notícias como a CNN chamam os relatórios claramente tendenciosos de “ciência quase universalmente aceita”. Mas a fachada do consenso é criada excluindo metodicamente dados e opiniões que contradizem a narrativa estabelecida.
Para aqueles que ainda acreditam cegamente nos profetas apocalípticos da mudança climática, em vez de espancar aqueles que se perguntam sobre dados distorcidos, deveriam perguntar por que é deixada de fora de documentos como avaliação do clima, tanta ciência real.
É quase como se houvesse um plano secreto por trás disso.
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