O cometa C/2023 A3, conhecido como Tsuchinshan-ATLAS, está sendo amplamente observado devido à sua recente passagem pelo periélio, a fase em que o cometa se aproxima ao máximo do Sol. Sobrevivendo ao intenso calor solar, o cometa é agora aguardado em sua máxima aproximação à Terra ainda no mês de outubro.
O Tsuchinshan-ATLAS, foi descoberto em janeiro de 2023 por dois observatórios, um na China (Tsuchinshan) e outro ligado ao projeto ATLAS, no Havaí.
Durante os dias recentes, um dos fatores que mais chamou atenção foi a publicação de uma foto do cometa no México, capturada por Daniel Korona, e eleita a foto do dia pela NASA. As imagens revelaram uma cauda brilhante e bem definida, além de um núcleo estável, características que indicam que o cometa sobreviveu ao calor extremo do Sol.
O cometa permanecerá invisível por alguns dias devido à sua proximidade ao astro, mas reaparecerá nos céus em meados de outubro, quando sua distância da Terra será de aproximadamente 70 milhões de quilômetros.
De acordo com astrônomos, a cauda do astro deve ser claramente visível a olho nu nas próximas semanas, proporcionando um espetáculo raro.
Comparações com outros cometas históricos, como o Hale-Bopp, que se destacou nos anos 1990, indicam que o C/2023 A3 pode se tornar um dos cometas mais brilhantes e facilmente observáveis das últimas décadas.
A órbita hiperbólica do Tsuchinshan-ATLAS indica que ele veio de regiões distantes do Sistema Solar e pode ser sua primeira aproximação ao Sol. Com um longo período orbital, ele só voltará a ser visível em milhares de anos, tornando esta passagem um evento único para astrônomos e observadores.
O fenômeno está sendo registrado em várias partes do mundo, com fotos e vídeos compartilhados em plataformas de astronomia e redes sociais, aumentando o interesse popular. Especialistas apontam 12 de outubro de 2024 como a melhor data para observar o cometa, quando ele atingirá seu pico de brilho.
O cometa Tsuchinshan-ATLAS ainda terá mais oportunidades de observação, com novas imagens e dados esperados à medida que cruza os céus. A comunidade científica acompanha sua trajetória, coletando informações sobre sua cauda e núcleo, o que pode oferecer insights valiosos sobre o cosmo.