Por Bruno Menezes, Epoch Times
SÃO PAULO—A Braziliex completa hoje seu primeiro aniversário como a corretora com o maior portfólio de criptomoedas no Brasil negociadas em reais. Outro diferencial da empresa brasileira fundada pelos sócios Ricardo e Marcelo Rozgrin e o analista de sistemas Marcelo Rocha é a tecnologia própria, o que garante maior autonomia em termos de estabilidade, evolução e segurança da plataforma.
“Pessoas depositam os reais ou criptomoedas e temos um ambiente seguro de negociação. Somos uma das poucas exchanges que desenvolveram a própria tecnologia. Se você terceiriza este serviço, como fazem algumas corretoras, aumenta o risco do negócio. Se ocorre algum problema, se dá uma instabilidade no software, nós estamos preparados e prontos para corrigi-lo. Já para quem não tem isso na mão, fica complicado”, explica o diretor e investidor Marcelo Rozgrin.
De fato, a Braziliex surgiu da proposta de se oferecer um amplo portfólio de criptomoedas no Brasil além do Bitcoin, a exemplo da corretora americana Poloniex, que suporta grande variedade de altcoins e que os fundadores imaginavam, à época, ser polonesa. A ideia acabou pegando e a “Poloniex brasileira” veio a se tornar uma das primeiras a tapar uma grande lacuna em negociação de altcoins por dinheiro local no mercado nacional, o que Marcelo credita aos esforços da equipe.
“Conseguimos trabalhar com muitas moedas porque nós temos o nosso próprio time de desenvolvimento”, diz, ressaltando ainda a rígida política de avaliação para a adoção de cada cripto, token ou fork. A exchange possui atualmente mais de 60 mil clientes ativos e opera com 26 moedas, oferecendo troca direta por reais sem a necessidade de se comprar antes dólar ou bitcoin. “O que também já facilita para o usuário mais leigo”, lembra Marcelo. As adoções mais recentes foram Ripple, Tron, Decred e o Theter, que possui paridade com o dólar.
Além das moedas cadastradas na plataforma, a Braziliex também possui o seu próprio token, o BRZX, que oferece vantagens como descontos proporcionais nas taxas. Um novo recurso que a empresa oferece é uma plataforma de “escrow”, para mediar negociações P2P.
Outra novidade é a listagem e desenvolvimento de ofertas iniciais de moedas (ICOs, na sigla em inglês). A corretora ainda promete para breve o lançamento de novas ferramentas para facilitar investimentos, um novo leiaute do seu website, a incorporação de novas criptomoedas, dentre outras melhorias.
Para marcar a data, a corretora, já conhecida por suas tarifas generosas e taxa zero para depósitos em reais, está oferecendo taxa zero para todas as negociações em qualquer criptomoeda neste 17 de maio. “Crescemos muito no último ano e isso só foi possível graças às pessoas que acreditaram em nós e no nosso trabalho. Por isso, queremos presentear aqueles que foram essenciais em nossa história”, afirma Ricardo Rozgrin, programador e CEO da Braziliex.
Além da integração direta com bancos, aproximando as criptomoedas do cotidiano, o executivo frisa que a empresa emite notas fiscais eletrônicas para todas as transações feitas na plataforma.
Para utilizar a Braziliex, basta fazer um cadastro na plataforma e enviar os documentos de identificação. Após a aprovação de sua conta bancária, que deve ter o mesmo CPF, o usuário fica liberado para negociar qualquer criptomoeda disponível. Criptomoedas também podem ser trocadas por reais e sacadas via conta bancária cadastrada.
Tanto o depósito quanto o saque por conta bancária é processado a cada duas horas dentro do horário de funcionamento dos bancos (das 8h às 17h). “Se dependesse de nós, seria constante, 24 horas por dia. Nós reconhecemos rapidamente”, diz Marcelo. O investimento mínimo é de R$ 10,00.
Para ele, um dos principais desafios no mercado brasileiro ainda é a regulação, mas a criptoeconomia e a blockchain são um caminho sem volta e em expansão. “Criptomoedas é algo que está surgindo, é novo no mundo. Alguns países já estão aceitando como meios de pagamento, como a Alemanha, o Japão, e isso tende a se proliferar. Aqui, nós ainda temos alguns desafios pela frente, como a regulação.”
“O mercado está amadurecendo e eu acredito que só tende a crescer, não há como barrar, é uma inovação que veio para ficar, tanto as criptomoedas, quanto a blockchain em si e suas demais aplicações que a gente está vendo surgir”, avalia Marcelo Rozgrin, citando, por exemplo, o uso da blockchain com biometria que dispensará passaporte para se entrar em Dubai.