A Big Tech censurou críticas ao presidente Joe Biden mais de 600 vezes nos últimos dois anos, segundo um novo relatório.
O Media Research Center (MRC), um grupo americano de análise de conteúdo e vigilância de mídia com sede na Virgínia, por meio de seu banco de dados CensorTrack, descobriu que, entre março de 2020 e março de 2022, plataformas de mídia social, incluindo Facebook, Twitter e Instagram, excluíram ou censuraram 646 contas ou mensagens que criticavam o presidente.
Dos mais de 600 casos, 140 das postagens censuradas pela Big Tech envolviam reportagens do New York Post sobre o filho do presidente, Hunter Biden, e seus negócios supostamente corruptos no exterior.
Depois que o New York Post noticiou e-mails e outros materiais de um laptop que se acredita ser de propriedade do filho de Biden, o Twitter bloqueou a circulação da história, enquanto outros meios de comunicação questionaram a veracidade dos desenvolvimentos.
O relatório de vigilância também descobriu que 232 postagens que mencionavam o comportamento de Biden com mulheres e crianças foram censuradas.
Em um exemplo, uma postagem no Facebook que afirmava mostrar imagens de Biden beijando sua neta adulta nos lábios durante uma parada de campanha em Iowa em fevereiro de 2020 com a legenda: “Encontre alguém que te beije do jeito que Joe Biden beija sua neta”, teria sido deletada por violar os padrões da comunidade da plataforma sobre “nudez ou atividade sexual”.
Em outro caso, o jornal Breaking 911 no Instagram citou o presidente falando sobre as vacinas da COVID-19, dizendo: “Liberdade! … Eu tenho a liberdade de te matar com minha COVID. Não, quero dizer, vamos lá! Liberdade?!”
Esse post teria sido movido por promover “violência e incitação”.
“A MRC Free Speech America registrou 646 casos em seu banco de dados CensorTrack de censura. A contagem inclui casos desde a candidatura presidencial de Biden até os dias atuais”, disse o MRC. “Os piores casos de censura envolveram plataformas direcionadas a qualquer pessoa que ousasse falar sobre qualquer assunto relacionado à história bombástica de Hunter Biden no New York Post”.
“O jornal investigou Hunter Biden e os negócios estrangeiros supostamente corruptos da família Biden. O cancelamento dessa história pela Big Tech ajudou a mudar a eleição de 2020 a favor de Biden”, acrescentou.
O Epoch Times entrou em contato com o Facebook e o Twitter para comentários.
Isso ocorre enquanto o CEO da Tesla, Elon Musk, fechou na segunda-feira um acordo para comprar o Twitter por US $44 bilhões em dinheiro. Musk, que se autodenomina absolutista da liberdade de expressão, criticou a moderação do Twitter.
“A liberdade de expressão é a base de uma democracia em funcionamento, e o Twitter é a praça da cidade digital onde são debatidos assuntos vitais para o futuro da humanidade”, disse Musk em uma declaração.
A Reuters contribuiu para esta reportagem.
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