Com ajuda do telescópio ALMA, uma equipe internacional de astrônomos descobriu 39 galáxias antigas, cuja existência é inexplicável até mesmo para as modernas teorias da evolução do Universo.
No site do telescópio ALMA está escrito que estas galáxias “fracas”, invisíveis ao telescópio Hubble, foram notadas pelo ALMA, que conta com 66 antenas de alta precisão. Trata-se de ancestrais das galáxias elípticas de hoje, afirmam cientistas.
“Essas galáxias representam a maioria das galáxias massivas que existiam no Universo há 10 bilhões de anos, tendo sido impossível encontrá-las em pesquisas anteriores”, diz o comunicado à imprensa.
“Nenhuma outra teoria significativa para a evolução do Universo previu uma população tão abundante de galáxias maciças, escuras e formadoras de estrelas. Os novos resultados do telescópio ALMA põem em questão nossa compreensão do Universo jovem”, de acordo com o site do telescópio.
Formação de estrelas
Nota-se que a formação de estrelas nessas galáxias antigas é 100 vezes mais ativa do que na Via Láctea. “Estudos anteriores encontraram galáxias extremamente ativas na formação de estrelas no Universo jovem, mas a sua população é bastante limitada”, segundo o pesquisador Tao Wang, que liderou o estudo.
“A formação de estrelas nas galáxias escuras que identificamos é menos intensa, mas elas são 100 vezes mais abundantes do que as explosões extremas de estrelas. É importantíssimo estudar esse componente da história do Universo para compreender a formação de galáxias”, concluiu.
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