Há relatos não confirmados de que o presidente russo, Vladimir Putin, está namorando uma suposta espiã chinesa, Wendi Deng, ex-mulher de Rupert Murdoch, empresário australo-americano, acionista majoritário da News Corporation, um dos maiores grupos de mídia do mundo.
O US Weekly citou uma fonte não identificada, em 31 de março, dizendo que os dois estão em um relacionamento sério. Os rumores alegam que o relacionamento já se estende há um par de anos, pelo menos.
Putin foi casado com Lyudmila Putina por 30 anos, antes de anunciar o divórcio em junho de 2013. Deng, por sua vez, foi casada com Murdoch por 14 anos, mas eles chegaram a um acordo em seu divórcio em novembro de 2013.
Enquanto Deng tem sido acusada de ser uma espiã chinesa, não há nenhuma evidência concreta de que ela esteja atuando em nome do regime chinês. Ela, no entanto, tem aparecido acompanhada de homens elegantes em ambientes de poder.
Os rumores de seu suposto papel como espiã chinesa têm sido pano de fundo para o seu divórcio com Murdoch, em 2013, juntamente com outros boatos de que ela teve um caso com o ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair.
O empresário australiano Clive Palmer afirmou, em setembro de 2013, que “Wendi Deng é uma espiã chinesa e foi por isso que Rupert terminou com ela”. Ele fez estas afirmações ao mesmo tempo em que dizia que iria processar Murdoch por causa de um artigo desfavorável sobre suas finanças, que tinha sido publicado em um jornal de propriedade de Murdoch, o The Australian.
“Saiba que a esposa de Rupert Murdoch, Wendi Deng, é uma espiã chinesa que tem rodado o mundo”, disse Palmer, de acordo com o Daily Mail.
“Ela tem espionado Rupert há anos, devolvendo dinheiro para a inteligência chinesa”, disse ele.
Deng teria sido introduzida a Murdoch através de um “acidente” onde ela teria derramado vinho nele durante um coquetel. Houve eventuais rumores de que o casamento com Murdoch tinha ligações com o desejo do Partido Comunista Chinês de influenciar a cobertura de canais de notícias no exterior.
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A mídia estatal chinesa não se preocupou em abafar as suspeitas do passado de Deng. Logo após Murdoch pedir o divórcio em junho de 2013, a agência estatal de notícias Diário do Povo publicou um artigo intitulado “A razão do divórcio de Murdoch: livrar-se do controle de Deng sobre a News Corp.”
O Vision Times relatou que, em termos de divórcio, Deng não recebeu qualquer ativo da Murdoch News Corp. Além disso, o referido jornal também publicou que, enquanto os quatro filhos adultos de Murdoch herdariam ações através do fundo fiduciário de Murdoch, suas duas filhas com Deng teriam um fundo de ações sem direito a voto (avaliado no valor de US $ 8,7 milhões).
Não é uma tática incomum para agências de espionagem utilizarem relações sexuais, às vezes chamadas de “sexpionage,” como um método de investigação, e isto não está limitado às agências de espionagem chinesas. Este é um método utilizado para comprometer o alvo individualmente, sendo, muitas vezes, referida como “armadilha de mel”.
O ex-diretor de inteligência no exterior da KGB, Oleg Kalugin, fez uma descrição bem conhecida sobre a postura da Rússia com relação a esta tática:
“Nos Estados Unidos, e no Ocidente, ocasionalmente você pede a seus homens para defenderem o seu país. Há pouca diferença. Na Rússia, nós apenas pedimos para nossas jovens se deitarem com alguém”, disse Kalugin, de acordo com o Chicago Tribune.
Obviamente, esta tática não envolve apenas mulheres. As agências de sexpionage já usavam homens com o mesmo objetivo.
Houve muitos casos documentados sobre esta tática utilizados durante a Guerra Fria, mas mesmo recentemente, tem havido abundância destes casos.
O Telegraph relatou em 2011 que arquivos de inteligência franceses vazados levaram a acusações de que espiões chineses utilizaram “armadilhas de mel” para espionarem empresas francesas.
Uma operação de espionagem chinesa foi descoberta também no Japão, em outubro de 2013, ocorrendo fora de um clube anfitrião de Kioto. De acordo com o The Tokyo Reporter, o clube era frequentado por empresários japoneses, e muitos deles revelaram tecnologias e estratégias direcionadas ao mercado chinês para as mulheres que trabalhavam lá.
O The Tokyo Reporter publicou que a gerente era uma cidadã chinesa que alegou ter parentes em posições de alto escalão no PCC. A anfitriã de 32 anos e um membro das Forças Armadas do Japão, de 52 anos, também foram presos e considerados culpados por terem um casamento falso.
Em setembro de 2014, um servidor de 60 anos da defesa dos Estados Unidos no Havaí, Benjamin Pierce Bishop, foi condenado a sete anos de prisão por expor documentos governamentais ultrassecretos à sua namorada de 27 anos, que era uma cidadã chinesa.
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As informações que Bishop revelou a ela incluíam planos de implantação de sistemas norte-americanos de estratégias nucleares e radares de alerta antecipados, além de outros segredos de defesa, segundo a Reuters.
O processo de recrutar pessoas para espionagem tem-se tornado ainda mais fácil com a popularização das mídias sociais, salas de bate-papo e outros sites. Jody Westby, diretor executivo da empresa de segurança da Global Cyber Risk, explicou alguns de seus atuais meios em uma entrevista anterior com Epoch Times.
Westby disse que se um espião fosse investigar uma empresa, por exemplo, ele só iria procurar o nome da empresa em sites como LinkedIn e Facebook, pois estes lhe dariam o mapa de funcionários da empresa.
Depois que a companhia fosse mapeada, eles começariam a olhar para os diferentes perfis de seus funcionários, em busca de alguém que tivesse alguma característica que pudesse ser explorada – talvez eles estivessem infelizes com o seu trabalho, ou estivessem precisando de dinheiro, ou envolvidos em um relacionamento ruim.
Os indivíduos que fossem identificados como “vulneráveis” à luxúria seriam os alvos típicos para as “armadilhas de mel” – mas poderia ser também alguém que estivesse em um relacionamento ruim, ou que estivesse à procura de um relacionamento.