Por Zhang Ting
Na terça-feira (27 de outubro), o secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, disse em uma entrevista à mídia indiana “Times Now” que a atual “guerra mundial” é, na verdade, uma luta entre o liberalismo e totalitarismo. O secretário Pompeo enfatizou que não apenas a Índia, mas o mundo está unido na linha de frente contra as ambições do PCC.
Quando Rahul Shivshankar, repórter do Times Now, mencionou a sabotagem do PCC, Pompeo respondeu que está muito claro que a luta está acontecendo, e essa batalha é global. A Índia, assim como os Estados Unidos, escolheu o lado da democracia, a liberdade e a soberania, assim como o povo indiano. Portanto, ao enfrentar a tirania do PCC, podem ter certeza que o Estados Unidos lutarão lado a lado com seus parceiros.
O PCC representa uma ameaça global, e o mundo está resistindo contra o mau
Pompeo ainda disse que: “Falando do Partido Comunista Chinês, o mundo inteiro está na vanguarda confrontando com as ambições dele, e ao mesmo tempo defende o renascimento da cultura tradicional. Os objetivos do secretário-geral do PCC, Xi Jinping, não são parciais, nem regionais, mas globais. Percebe-se que a “Iniciativa Um Cinturão, Uma Rota”, se estende por toda a África e se estende até o Oriente Médio. Esse é um desafio global”, disse Pompeo.
Pompeo disse que os Estados Unidos entendem esse desafio. Você pode observar as contra ações tomadas pelos Estados Unidos: “Estamos dificultando o investimento da China (PCC) no nosso território. Queremos apenas estabelecer termos de negócio justos e benefício mútuos. A nossa base militar construída é um exemplo que deixará na história um modelo sem precedentes. Nossa estratégia diplomática mudou, entendemos as ameaças que este país, aparentemente poderoso, pode nos trazer. Além disso, estamos preparados para ajudar todos os nossos aliados, representados pela liberdade e democracia, quando eles precisarem.
União e força global podem assombrar o PCC
Durante a entrevista, Pompeo incitou que os países ao redor do mundo que defendem a liberdade se unissem para lutar contra o PCC. Ele disse que os Estados Unidos darão apoio total a esses países de todas as formas que puderem. Os Estados Unidos estão confiantes de que, juntos, podemos desempenhar um papel impactante. Esta é a tarefa estabelecida. É por isso que ele realizou uma reunião na Índia. “O que estamos falando na reunião de hoje (27 de outubro) é fazer algo que possa chocar a agressão do PCC”.
“Há muitas coisas que podemos fazer, mas não são alcançadas sozinhas. Juntos, podemos fazer com que o poder seja multiplicado, não apenas a união do povo indiano e a região do Indo-Pacífico, mas também o mundo inteiro.” Pompeo disse: “Portanto, tendo em vista o que a Índia está enfrentando agora (referindo-se ao conflito sino-indiano), os Estados Unidos caminha paralelamente para ajudar no que puderem em relação à proteção e segurança para os aliados, neste caso, o povo indiano. Acredito que a Índia também fará o mesmo, oferecendo a mão para todos os países que estão na linha da frente”.
Ele também disse que o PCC não só trouxe uma ameaça para a Índia, como também para o Sri Lanka, Maldivas e Indonésia, esses países também têm um senso comum dos males que o PCC pode trazer. Depois de visitar a Índia, o secretário também viajará para os países mencionados, com o intuito de transmitir a mensagem “a união faz a força” quando a questão trata-se de lutar contra o PCC.
A fraqueza dá espaço à invação do PCC
“Acho que sempre que um país exibir fraqueza, ela servirá de “convite” à invasão do PCC”, disse Pompeo.
Quando questionado por repórteres sobre qual a forma que os Estados Unidos e Índia cooperariam com Sri Lanka, Maldivas e Indonésia para formar uma aliança mais ampla e resistente, Pompeo disse: “Acho que todos os países estão começando a ver a realidade por trás do regime autoritário do PCC hoje. Francamente falando, os Estados Unidos também levam uma parte da culpa. Por muito tempo, temos apaziguado os chineses (o PCC). Demos a eles tratamento especial em todos os quesitos, fizemos com que todos cumprissem as regras burocráticas, mas para a China (O Partido Comunista Chinês), exceções sempre existiam”.
“Eu acredito que o mundo inteiro está ciente: o vírus de Wuhan destruiu a economia mundial e matou milhões de pessoas. Não acho que restam países no mundo que não entendem que o PCC é uma força negativa. Democracia e liberdade nos levarão ao caminho correto”, disse Pompeo.
Apoie nosso jornalismo independente doando um “café” para a equipe.
Veja também: