Partido Comunista Chinês estimulará demanda interna em 2024 e diz que ampliará abertura

Por Agência de Notícias
08/12/2023 15:22 Atualizado: 08/12/2023 15:22

A China buscará “estimular a demanda interna e consolidar a recuperação econômica em 2024”, concluiu a cúpula do Partido Comunista da China (PCCh) nesta sexta-feira (08), em uma reunião comandada pelo líder do regime comunista, Xi Jinping.

O Politburo, o mais alto órgão de decisão do partido, garantiu que o país continuará com “uma política monetária prudente e uma política fiscal proativa” no ano que vem, de acordo com a imprensa estatal.

A declaração também assegura que a economia do país está desfrutando de um “progresso sólido”, com “bases para um desenvolvimento seguro”.

Nos últimos meses, Pequim tentou amenizar a fraca recuperação econômica pós-pandemia da COVID-19 com ameaças como a crise imobiliária, riscos de dívidas de governos locais, crescimento global lento e tensões geopolíticas.

A agência de classificação de risco Moody’s disse nesta semana que vê “evidências crescentes” de que Pequim dará “apoio financeiro” aos governos locais e regionais que enfrentam problemas em suas contas, o que “representará riscos para a força fiscal, econômica e institucional da China”, com perigos também em uma possível desaceleração “estrutural e persistente” do crescimento.

A economia da China crescerá 5,4% neste ano, mas desacelerará para 4,6% em 2024 devido à “contínua fraqueza” do mercado imobiliário e à demanda “fraca” do exterior, previu o Fundo Monetário Internacional (FMI) em novembro.

O FMI destacou que, a médio prazo, suas projeções para a China são de uma diminuição gradual da taxa de crescimento para cerca de 3,5% até 2028 devido a fatores como “produtividade fraca” e o envelhecimento da população.