Por Agência EFE
O ministro da Saúde do Paraguai, Julio Mazzoleni, confirmou em uma entrevista coletiva na quarta-feira que metade dos itens de saúde comprados da China para fortalecer o sistema de saúde diante da pandemia do vírus do PCC (Partido Comunista Chinês), vulgarmente conhecido como novos coronavírus, eles estão com defeito.
O Paraguai adquiriu 6 milhões de máscaras cirúrgicas, 50 camas, 80.000 roupas de proteção, 40.000 protetores faciais, 30.000 protetores oculares e 1,7 milhão de máscaras N95 da gigante asiática, produtos pelos quais pagou um adiantamento correspondente a 30%.
Desses seis pedidos, o Ministério da Saúde já avaliou os leitos, as máscaras cirúrgicas e os trajes de proteção, todos com alguns defeitos.
“O problema é que, quando o produto é aberto, as especificações técnicas, o tipo de material fabricado pelo tecido podem ser usados para outras ações, mas para a segurança da saúde está em um nível abaixo do necessário e possui um certo tipo de sutura que também não é adequada”, afirmou o ministro, referindo-se às roupas de proteção.
Quanto às máscaras, o problema encontrado é que “a documentação não está em ordem”, apesar de as características e especificações técnicas serem adequadas.
As camas recebidas careciam dos níveis necessários de movimento, por isso também foram rejeitadas.
“Três dos seis itens são aqueles que foram avaliados. Todos os três foram rejeitados no momento, mas com as possibilidades da empresa de poder reverter isso. Os outros três ainda não foram avaliados”, explicou Mazzoleni durante a apresentação desses produtos à imprensa no Health Park, localizado na cidade de Mariano Roque Alonso, nos arredores de Assunção.
Mazzoleni insistiu que o Paraguai não é o único país que recebeu produtos defeituosos (da China) e lembrou que “ele precisa competir globalmente” para encontrar os itens necessários em um mercado saturado pelo excesso de demanda e escassez.
Freio de mão na quarentena
O Paraguai concluirá as restrições sanitárias no domingo e passará na segunda fase da “quarentena inteligente” na segunda-feira, nome dado pelo governo ao relaxamento das medidas.
Mazzoleni enfatizou que essa “inteligência” da quarentena permitirá ao governo avançar ou retroceder em suas decisões e até colocar “o freio de mão, se necessário”, caso não dê os resultados esperados.
O Paraguai registrou, desde 7 de março, 239 casos positivos do vírus do PCC, dos quais nove morreram e 102 se recuperaram.
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