Por Agência EFE
O governo paraguaio decretou nesta segunda-feira estado de emergência sanitária para interromper a expansão do coronavírus, assim como foi dito nesta manhã ao anunciar a restrição dos movimentos dos cidadãos durante a noite.
O decreto foi divulgado logo após o Ministério da Saúde Pública elevar os casos confirmados para nove, um a mais que no dia anterior.
O decreto protege as medidas excepcionais que entraram em vigor hoje à noite, o que restringe o movimento de pessoas e veículos por oito horas, reforçando a quarentena estabelecida dias atrás.
O ministro do Interior, Euclides Acevedo, disse à mídia, ao anunciar essas medidas, que “o direito ao movimento será restrito para ser drástico em relação à quarentena, que não passa de isolamento”.
O não cumprimento da medida será punido com prisão entre 12 e 18 meses e multas de US$ 1.200 a US$ 6.000.
Quando o anúncio foi feito, o governo já havia fechado parcialmente 27 postos fronteiriços por 15 dias, afetando a circulação de pessoas e mercadorias.
Além disso, os paraguaios que entram no país e os estrangeiros com permissão de acesso terão que passar por um período de quarentena.
Quanto aos aeroportos, as autoridades aeronáuticas proibirão o desembarque de estrangeiros não residentes, com exceção de estrangeiros residentes, missões diplomáticas e organizações internacionais.
O conglomerado de medidas para impedir a disseminação do coronavírus no país inclui os primeiros adotados pelo governo: a proibição de eventos com grande público, que resultou na suspensão temporária da liga de futebol e no fechamento de cinemas e teatros .
Além disso, as aulas foram suspensas.