Por Brehnno Galgane, Terça Livre
Após a Organização Mundial de Saúde (OMS) enviar uma equipe à cidade de Wuhan, na China, para investigar as origens do coronavírus, a organização divulgou que o Covid-19 já circulava pela China dois meses antes do que se imaginava.
O grupo de pesquisadores, composto por especialistas de todo o mundo, começou a fazer as pesquisas no final de janeiro, visitando hospitais e mercados abertos.
Após as pesquisas, os especialistas descobriram que cerca de 90 pessoas foram hospitalizadas com sintomas do vírus chinês. Isso teria ocorrido meses antes do surto inicial da doença, que começou em um mercado de frutos-do-mar da cidade.
Com a descoberta, que ainda passará por revisão, aumenta a possibilidade de que o vírus chinês estivesse circulando no país antes de o mundo saber de sua existência.
Em uma tentativa de se justificar, o Partido Comunista da China (PCC) disse aos pesquisadores da OMS que testaram 60 destes 90 pacientes e não encontraram sinais de infecção pela covid-19. Entretanto, o sangue testado pelo PCC foi coletado em janeiro de 2021, mais de um ano depois dos pacientes estarem infectados.
Os pesquisadores da OMS pediram ao PCC que façam os testes novamente, mas usando as amostras sanguíneas coletadas ainda em 2019, que estão preservadas em um banco de sangue.
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