Perdão ao próximo significa tolerar os erros dos demais, algo que somente uma pessoa de grande compaixão pode fazer. Uma pessoa compassiva pode compreender as dificuldades encontradas pelos outros e perdoar suas falhas.
Por exemplo, se fizemos algo errado, inevitavelmente o sentiremos e esperaremos que os outros perdoem, sendo assim, teremos a possibilidade de reparar e não cometer o mesmo erro. Colocar-nos no lugar dos demais, quem não deseja isso?
Se pudermos compreender os sentimentos dos que aspiram ao perdão, compreenderemos o sentido e o valor do perdão. Uma pessoa compassiva pode não somente pacificar o espírito dos demais, mas também lhes dá oportunidades de reparar suas falhas.
Uma velha história conta que um dia uma menina foi à casa de uma amiga para brincar e sem querer quebrou o jarro preferido da mãe de sua amiga. Assustou-se e desculpou-se muito, porque sabia que o jarro era o único objeto que a avó de sua amiga havia dado à filha. “Estou muito chateada!” disse para a mãe de sua amiga.
“Não fique triste”, disse a mãe com um tom suave. “Como não vou ficar chateada?” respondeu a menina “Não é o único objeto que recebeu de sua mãe?” A mulher respondeu: “O jarro já está quebrado. Ainda que gostasse muitíssimo dele, minha mãe continuará vivendo eternamente em meu coração. O jarro unicamente representava sua memória, e ele ter se quebrado não poderá fazer-me esquecer de minha mãe.”
A menina ficou muito agradecida pelo perdão que recebeu. Desta experiência, descobre-se que quando acontece algo, não devemos compreender as coisas de modo superficial, mas sim, que devemos olhar no coração do outro e compreender as profundas razões. A menina habituou-se desde então a manifestar sua tolerância para com os demais.
Este artigo pertence a série “Histórias da China Antiga”; para ler outros artigos da série, clique aqui.
Entre para nosso canal do Telegram