Um novo deslizamento de terra obrigou nesta quinta-feira a paralisação dos trabalhos de busca e resgate de 49 pessoas presas desde ontem pelo colapso de uma mina de carvão na província de Mongólia Interior, no norte da China, segundo informou a imprensa estatal local.
O movimento de terra, de grande proporção, aconteceu ainda na noite de ontem, no ponto onde aconteciam os trabalhos de resgate, com participação de mais de 900 pessoas, segundo conforme indica a agência de notícias “Xinhua”.
O líder da China, Xi Jinping, pediu que não sejam poupados esforços para encontrar as pessoas presas e para ajudar as vítimas, assim como ordenou a abertura de uma investigação profunda sobre as causas do acidente, segundo publica o jornal “Global Times”.
Até o momento, o balanço oficial é de quatro mortos, seis feridos e 49 desaparecidos.
Um funcionário da mina afirmou à imprensa local que a maior parte das pessoas presas são condutores de escavadeiras e caminhões, e que estão sendo utilizados drones para calcular o tamanho exato da área colapsada.
O fato ocorreu após o afundamento de ao menos 400 metros de superfície, ocorrido na tarde de quarta-feira em uma mina à céu aberto na localidade de Alxa.
Segundo a imprensa local, a mina de carvão havia sido sancionada pelas autoridades por ter acesso à uma fonte de água sem a permissão necessária, além de não ter colocado sinais de alerta na região.
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