Liu Xiaobo, dissidente chinês e Prêmio Nobel da Paz, morreu em 13 de julho, de acordo com o regime chinês.
O Escritório de Justiça de Shenyang disse em uma breve declaração em seu site que Liu, 61, sofreu falência múltipla de órgãos e que os esforços para salvá-lo fracassaram. Liu estava sendo tratado por câncer de fígado em estágio avançado, e era proibido de deixar o país para tratamento.
Em 2009, após ter ajudado a redigir uma petição pedindo reformas políticas na China, Liu foi condenado a 11 anos de prisão por “incitar a subversão do poder do Estado”.
Recentemente, ele foi transferido da prisão para um hospital na cidade de Shenyang, na Região Nordeste, para ser tratado.
Apesar de receber diversas formas de tratamento, a doença de Liu continuou a piorar, acrescentou o regime em sua declaração oficial.
Os grupos de direitos humanos e os governos ocidentais haviam instado a China a permitir que Liu e sua esposa, Liu Xia, deixassem o país para serem tratadas no exterior, como Liu havia pedido.
Mas o regime chinês vetou repetidamente a solicitação alegando que Liu estava sendo tratado por renomados oncologistas chineses.
Pequim permitiu que dois médicos estrangeiros, dos Estados Unidos e da Alemanha, visitassem Liu em 8 de julho. Os médicos afirmaram mais tarde que consideravam seguro ele ser transferido para o exterior.
Os médicos disseram que Liu e sua família solicitaram que o restante de seus tratamentos feito na Alemanha ou nos Estados Unidos.
Com informações da Reuters