Morre cidadão chinês que deu negativo para coronavírus no Equador

O cidadão chinês, que havia partido de Hong Kong, chegou em Quito em 21 de janeiro e, dois dias depois, apresentou tosse seca, febre, mal-estar e dor de cabeça, por isso foi internado em uma área especial de isolamento de um posto de saúde

Por Agência EFE
09/02/2020 23:22 Atualizado: 10/02/2020 06:30

Por Agência EFE

O cidadão chinês de 49 anos de idade que testou negativo para coronavírus morreu na noite de sexta-feira no posto de saúde onde foi internado desde janeiro passado, informou o Ministério da Saúde Pública do Equador no sábado.

Em comunicado, a instituição disse que o cidadão estrangeiro morreu às 23h40, horário local, na sexta-feira (04h40 GMT, no sábado).

“Nas últimas horas, o paciente apresentou hemorragia intracerebral devido à sua condição crítica”, segundo nota oficial em que foi lembrado que o cidadão tinha um quadro de hepatite B e pneumonia.

Na declaração, as autoridades reiteraram que o diagnóstico do paciente foi negativo nos exames de coronavírus, em estudos realizados pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) de Atlanta (EUA), de acordo com os protocolos da Organização Mudial de Saúde (OMS).

O Ministério da Saúde informou o Ministério das Relações Exteriores do Equador sobre a morte do cidadão estrangeiro, a fim de encaminhar as informações à Embaixada do país asiático no Equador, para que seu repatriamento seja canalizado, já que “o falecido não tem parentes no país”, informou a declaração.

A instituição expressou sua solidariedade com os parentes e amigos do cidadão estrangeiro falecido e fez um apelo à população para que esta notícia “não motive a disseminação de más intenções e a identidade do paciente seja protegida”.

O cidadão chinês, que havia partido de Hong Kong, chegou a Quito em 21 de janeiro e, dois dias depois, apresentou tosse seca, febre, mal-estar e dor de cabeça, por isso foi internado em uma área especial de isolamento de um posto de saúde.

O Equador fortaleceu seus controles sanitários nas passagens de fronteira, portos e aeroportos como medida preventiva contra o surto de coronavírus.