Por Sunny Chao, Epoch Times
A estação espacial chinesa Tiangong-1 caiu no Oceano Pacífico Sul na manhã de segunda-feira (2). Enquanto muitos se preocupavam com o local onde o satélite fora de controle cairia, o regime comunista chinês comentou, antes de sua descida, que era improvável que Tiangong-1, de 8,5 toneladas, fosse causar danos durante sua queda. Ao invés disso, a mídia estatal afirmou que o satélite que reentrou na atmosfera terrestre seria um espetáculo “magnífico e grandioso”.
Tiangong-1, que significa Palácio Celestial em chinês, foi lançado em setembro de 2011. Ele caiu por volta das 8h15, horário de Pequim, de acordo com o Departamento de Engenharia Espacial da China.
O regime chinês informou às Nações Unidas em maio de 2017 que Tiangong-1 tinha “parado de funcionar” em março de 2016, mas não explicou o porquê.
A tecnologia aeroespacial chinesa ainda não está suficientemente avançada em comparação com outros países, de acordo com Luo Yu, ex-chefe da divisão de equipamentos de aviação do Departamento de Estado Maior do Exército de Libertação Popular, e filho do falecido general Luo Ruiqing.
“Ele perdeu o controle há muitos anos. Como estava fora de controle, não havia nenhuma maneira de saber sua velocidade de desaceleração e aterrissagem”, explicou em uma entrevista para a New Tang Dinasty Television em 2 de abril, rede de televisão associada ao Epoch Times.
Para seus próprios cidadãos, no entanto, o regime chinês ainda não está disposto a admitir que Tiangong-1 estava “fora de controle”, mesmo após sua queda. A mídia estatal do Partido Comunista Chinês usou palavras poéticas para suavizar o fracasso da estação espacial. O Departamento de Engenharia Espacial da China anunciou em 28 de março que Tiangong-1 “vai se transformar em uma bela entidade e passará pelos belos céus estrelados.” O jornal estatal People’s Daily divulgou a história com o título “Bem vindo ao lar”. E a agência estatal de notícias Xinhua descreveu o satélite como “tendo cumprido sua missão histórica.”