Por Frank Fang
O segundo maior acionista da Evergrande, a Chinese Estates Holdings, projetou um prejuízo de mais de US$ 1 bilhão este ano se vender toda a sua participação na incorporadora imobiliária endividada.
A China Estates anunciou na quinta-feira que acabou de reduzir sua participação na Evergrande de 6,5 por cento para cerca de 5,7 por cento, e está buscando a aprovação dos acionistas para vender o restante.
A empresa afirmou que seu conselho de administração estava cauteloso e preocupado com Evergrande. Eles listaram problemas de liquidez e riscos para suas operações e finanças se não tomarem as medidas corretas para lidar com a crise da dívida.
Evergrande, a maior incorporadora imobiliária da China com US$ 305 bilhões em passivos, está lutando para cumprir suas obrigações de dívida. Os investidores estão observando se Evergrande conseguirá pagar os juros de US$ 83,5 milhões sobre um título em dólar com vencimento na quinta-feira.
Chinese Estates também citou um declínio significativo no preço das ações da Evergrande, bem como a volatilidade do mercado e mudanças nas condições econômicas e de mercado.
As ações da Evergrande subiram cerca de 18 por cento na quinta-feira, após a resolução oportuna do pagamento de títulos onshore da empresa na quarta-feira. No entanto, continua a perder mais de 82 por cento até agora neste ano.
Se vender toda a sua participação, a Chinese Estates terá um prejuízo de US$ 1,22 bilhão no ano fiscal que termina em dezembro de 2021.
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