Por EFE
Roma, 28 mar – O número de mortos na Itália em decorrência da infecção pelo novo coronavírus superou a marca dos 10 mil, com os 756 óbitos a mais registrados neste domingo, em boletim divulgado pela Defesa Civil do país.
Com os dados apresentados hoje, o total de óbitos passa a ser de 10.779, o maior entre todas as nações do planeta.
O total de infectados desde o início da propagação do patógeno pela Itália é de 97.689. De ontem para hoje, foram 3.851 novos casos, quantidade próxima a registrada ontem, que foi de 3.651. Os casos considerados ativos são de 73.880.
Ainda segundo a Defesa Civil italiana, o número de pacientes curados é de 13.030, sendo que 643 altas foram confirmadas de ontem para hoje.
A Lombardia, região mais afetada do país, o número de mortos subiu em 416 na comparação com o balanço de ontem, elevando o total para 6.360. Ao todo, são 41.007 casos registrados, sendo que nove pessoas estão em unidades de terapia intensiva.
ALERTA ECONÔMICO
O debate sobre a crise econômica provocada pela pandemia na Itália voltou a entrar em debate intenso, principalmente pela situação do sul, que é a região menos industrializada do país e tende a sofrer os maiores impactos.
“Tenho medo das preocupações de vários setores da população, pela saúde, renda, pelo futuro, conforme aumente a crise, e que isso se transforme em raiva e em ódio”, alertou o ministro para o sul, Peppe Provenzano.
Horas depois, o primeiro-ministro, Giuseppe Conte, anunciou que anteciparia 4,3 bilhões de euros (R$ 24,3 bilhões) do fundo de solidariedade para os municípios e destinará outros 400 milhões para as cidades oferecerem “vales compra” à população carente.