Por Carlos de Freitas, Senso Incomum
Desde que o fantasma do comunismo começou a pairar sobre a Europa, uma convicção uniu fortemente seus adeptos: a de que a religião era o ópio do povo. A frase é do deus Karl Marx e desde que o comunismo se apropriou de estados e nações, uma de suas principais atividades era perseguir e eliminar qualquer um que ousasse amar a Deus acima de Marx.
Agora, a Embaixada da China, em seu Twitter, disse que “o governo chinês protege a #liberdade de #crença #religiosa dos cidadãos de acordo com a lei. Pessoas de todos os grupos étnicos na China desfrutam de total liberdade de crença religiosa de acordo com a lei”.
A frase de efeito – tudo o que o esquerdismo tem a oferecer são frases de efeito – da Embaixada se prolonga noutro tuíte em que eles numeram muito acertadamente todas as organizações religiosas, funcionários religiosos, número de crentes, locais registrados, tudo de acordo com a lei.
É claro que nada no movimento comunista é gratuito. O post tem o objetivo de servir de base para as agências checadoras, todas elas muito esquerdistas, quando algum site desavisado publicar sobre as perseguições religiosas na China.
O próprio presidente da China disse que a religião ameaça a estabilidade do país:
“Durante seu primeiro quinquênio, Xi frisou a importância da ‘estabilidade social’. E deixou claro que considera a religião, especialmente se é de origem estrangeira como o islã e o cristianismo, uma ameaça a essa estabilidade em um país nominalmente ateu e onde o Partido Comunista é a única autoridade suprema.”
O deus Marx e suas máscaras de cera Lenin, Stalin, Mao, Fidel, Che e Xi Jinping, representam a antítese da religião e sua síntese, o dogma do materialismo dialético, que nunca se cumpre realmente, só vigora porque sua base de fiéis segue estritamente o mandamento primeiro: Mentir acima de todas as coisas.
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