Quando o líder chinês Xi Jinping assumiu a liderança do Partido Comunista Chinês em novembro de 2012, ele começou uma implacável campanha anticorrupção para erradicar seus inimigos políticos na facção da oposição.
A campanha ainda prossegue a todo vapor. Recentemente, uma investigação nos altos escalões envolveu o ex-chefe da censura na internet, Lu Wei, provando que Xi Jinping ainda não chegou ao fim de sua limpeza.
Após cinco anos da campanha, muitos “tigres e moscas” (o jargão do Partido para quadros de alto e baixo escalões, respectivamente) foram expurgados, acusados de corrupção, suborno e desfalque. Mais interessante, eles eram membros da facção de Jiang, leais ao ex-líder chinês Jiang Zemin. Até o final de 2014, 55 “tigres” foram purgados.
Em outubro, a revista de negócios chinesa Caixin publicou um artigo de revisão, mostrando o quanto o Partido Comunista Chinês havia mudado desde o 18º Congresso Nacional quando Xi Jinping assumiu o poder. 96 “tigres” foram condenados e 16 deles desviaram mais de 100 milhões de yuanes (cerca de US$ 15 milhões). 31 das 33 províncias da China tiveram seus principais tigres punidos.
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No entanto, o regime chinês não conseguiu identificar um crime que muitos desses funcionários purgados cometeram: a perseguição aos adeptos do Falun Gong na China.
O Falun Gong é uma antiga disciplina espiritual chinesa que envolve exercícios meditativos lentos e suaves e ensinamentos morais baseados nos princípios de verdade, compaixão e tolerância. De acordo com uma pesquisa estatal, em 1999 havia 70 milhões de praticantes do Falun Gong na China, sete anos após a introdução da disciplina ao público. Os praticantes dizem que o número real era de mais de 100 milhões. Preocupado que a popularidade do Falun Gong ameaçasse seu controle sobre o Partido Comunista Chinês, o ex-líder Jiang Zemin, que governou a China de 1989 a 2002, iniciou uma perseguição nacional contra os praticantes, frequentemente recorrendo à tortura, lavagem cerebral, trabalhos forçados e sentenças de prisão.
De acordo com o Minghui.org, um website que monitora a perseguição na China, há um total de 137.965 casos documentados de praticantes do Falun Gong que foram perseguidos, sofrendo abuso físico e psicológico, violações dos direitos humanos básicos, incluindo detenção ilegal e punições financeiras como multas ilegais e roubo de suas propriedades e bens. Entre esses casos, 4.154 mortes foram confirmadas até 1º de dezembro deste ano. Mas os números dos incidentes de perseguição e óbitos são certamente muito maiores devido às dificuldades em se obter e transmitir informações verificadas da China.
O Centro de Informação do Falun Dafa estima que milhões de praticantes foram submetidos à prisão, lavagem cerebral e tortura. Além disso, pesquisadores independentes relataram que os praticantes do Falun Gong são a principal fonte de órgãos para abastecer a enorme e lucrativa indústria de transplante de órgãos da China, matando os praticantes no processo.
Um exame atento do Minghui.org e das estatísticas da Organização Mundial para Investigar a Persecução ao Falun Gong (WOIPFG) revela que 138 funcionários purgados estiveram envolvidos na perseguição aos praticantes do Falun Gong. Aqui estão curtas biografias de uma amostra desses indivíduos.
Comitê Central dos Assuntos Político-Legislativos
Zhou Yongkang, ex-membro do Comitê Permanente do Politburo, o principal órgão decisório do Partido Comunista Chinês, e ex-chefe do Comitê Central dos Assuntos Político-Legislativos (CCAPL), foi condenado à prisão perpétua em junho de 2015.
Zhou Yongkang, um membro da facção de Jiang Zemin, foi um dos principais cúmplices da perseguição. Enquanto ele foi o secretário do Partido Comunista Chinês na província de Sichuan, seus esforços na perseguição aos praticantes locais do Falun Gong alavancaram sua ascensão política.
O CCAPL, que controlava todo o aparato de segurança pública da China na época, atuava como um segundo centro de poder que rivalizava com Zhongnanhai, a sede da liderança do Partido Comunista Chinês em Pequim. Zhou Yongkang garantiu que o CCAPL absorvesse mais dinheiro anualmente do governo chinês, para poder dedicá-lo à execução da perseguição, do que as despesas anuais com os militares da China. Zhou Yongkang assumiu a liderança no incentivo do sistema sancionado pelo Estado chinês de extração forçada dos órgãos de praticantes do Falun Gong para cirurgias de transplante, resultando em grande número de mortes.
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Zhu Mingguo, ex-presidente do Comitê Provincial de Guangdong da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, foi condenado à morte com indulto em novembro de 2016.
Zhu Mingguo foi secretário do Partido Comunista Chinês para os escritórios regionais do CCAPL em Chongqing e nas províncias de Hainan e Guangdong. Ele esteve encarregado da perseguição ao Falun Gong nestas três localidades. A WOIPFG publicou várias notificações descrevendo os crimes de Zhu Mingguo na condução da perseguição.
Militares
Xu Caihou, ex-membro do Politburo, ex-vice-presidente do Comitê Militar Central (CMC), foi um dos principais generais do Exército da Libertação Popular (ELP). Em 11 de dezembro de 2014, um jornal militar chinês publicou um artigo de comentário, chamando Xu de “demônio nacional”. Enquanto estava sendo processado, ele morreu de câncer em 15 de março de 2015.
Xu Caihou foi um dos principais militares encarregados da perseguição e da implementação da extração forçada de órgãos de prisioneiros de consciência no sistema hospitalar dos militares chineses. Ele é um dos principais cúmplices de Jiang Zemin.
Guo Boxiong, ex-membro do Politburo, ex-vice-presidente da Comissão Militar Central (CMC) e também um dos principais generais do ELP, foi condenado à prisão perpétua em julho de 2016.
Guo Boxiong foi considerado um “tigre militar” e outro principal cúmplice da perseguição comandada por Jiang Zemin. A WOIPFG publicou um relatório investigativo que mostra como os militares chineses, primeiramente sob o controle de Jiang Zemin e posteriormente de Xu Caihou e Guo Boxiong, desempenharam um papel fundamental na criação e ampliação dos hospitais militares para realizar a extração forçada de órgãos de praticantes do Falun Gong.
Vanguarda Unida
Ling Jihua, ex-vice-presidente da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, um órgão consultivo nacional do Partido Comunista Chinês, e ex-chefe do Departamento dos Trabalhos da Vanguarda Unida (DTVU), a agência do Partido encarregada das operações de infiltração e subversão, tanto no país como no estrangeiro, foi condenado à prisão perpétua em julho de 2016.
Como chefe do DTVU, Ling Jihua foi responsável por supervisionar a perseguição aos praticantes do Falun Gong fora da China. Em Hong Kong, Macao e Estados Unidos, ele controlava as organizações locais nas comunidades chinesas para interferir com as atividades e vidas dos praticantes.
Zhou Zhenhong, ex-chefe do DTVU na província de Guangdong, foi condenado à morte com indulto em fevereiro de 2014.
Zhou Zhenhong, anteriormente o prefeito e secretário do Partido Comunista Chinês na cidade de Maoming, em Guangdong, foi bastante ativo na perseguição. Mais tarde, ele foi promovido por Li Changchun, o então secretário do Partido em Guangdong, para ser o chefe do DTVU em Guangdong. Li Changchun avançaria para se tornar o chefe de propaganda do regime e um membro do Comitê Permanente do Politburo. O aparato de propaganda sob Li Changchun desempenhou um papel crucial na perseguição, espalhando mentiras e difamações sobre o Falun Gong na China e no estrangeiro.
Conselho Estatal
Huang Ju, ex-membro do Comitê Permanente do Politburo e ex-vice-primeiro-ministro, morreu de câncer do pâncreas aos 69 anos, quanto estava servindo nesses dois postos.
Em 23 de julho de 1999, Huang Ju, que foi outrora o secretário do Partido Comunista Chinês em Xangai, tomou a iniciativa de promover a perseguição dizendo que era “muito oportuna e absolutamente correta”. No 16º Congresso Nacional em 2002, ele foi responsável por um relatório detalhando como a perseguição devia ser o “principal objetivo e tarefa nos próximos cinco anos”. Em 2003, Huang Ju foi promovido a vice-primeiro-ministro, responsável pelas finanças do país. Foi Huang Ju quem ajudou Jiang Zemin a gastar uma quarta parte da riqueza do país na execução da perseguição.
Secretários provinciais do Partido Comunista Chinês
Bo Xilai, ex-membro do Politburo, ex-membro do Comitê Central e ex-secretário do Partido Comunista Chinês em Chongqing, foi condenado à prisão perpétua em setembro de 2013.
Bo Xilai, enquanto estava no cargo de prefeito e secretário do Partido na cidade de Dalian, na província de Liaoning, e como governador de Liaoning e secretário do Partido em Chongqing, seguiu entusiasticamente a política de perseguição de Jiang Zemin. Juntamente com Zhou Yongkang, ele foi o principal responsável por aperfeiçoar o sistema de extração forçada de órgãos.
Sun Zhengcai, ex-membro do Politburo, ex-secretário do Partido na província de Jilin e ex-secretário do Partido em Chongqing, assumiu o comando depois que Bo Xilai foi expulso do Partido. Em 24 de julho de 2017, um caso de combate à corrupção foi estabelecido para investigá-lo. Acredita-se amplamente que Sun Zhengcai estaria sendo preparado pela facção de Jiang Zemin, após a queda de Bo Xilai, para se tornar o próximo líder do Partido Comunista Chinês, se um golpe político fosse bem sucedido.
Enquanto ocupava cargos políticos no distrito de Shunyi em Pequim, na província de Jilin e em Chongqing, ele não poupou esforços na execução da perseguição. A WOIPFG nomeou-o em sua lista de perpetradores.
Zhou Benshun, ex-secretário do Partido na província de Hebei e ex-presidente do Comitê Permanente do Congresso Popular Nacional de Hebei, foi condenado a 15 anos de prisão em fevereiro de 2017.
Depois de se tornar um membro do CCAPL, Zhou Benshun se tornou uma das figuras principais do Partido Comunista Chinês na perseguição ao Falun Gong. Ele foi bastante ativo na promoção de políticas de perseguição em todo o país. Ele era uma figura regional icônica no regime que foi promovido porque seguiu de perto os passos de Jiang Zemin e Zhou Yongkang.
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Xu Youfang, ex-secretário do Partido na província de Heilongjiang e presidente do Comitê Permanente do Congresso Popular Nacional de Heilongjiang, foi destituídos de suas posições em março de 2003.
Sob Xu Youfang, o Campo de Trabalho Wanjia na cidade de Harbin, o Centro de Desintoxicação em Harbin, a Prisão Feminina de Heilongjiang, o campo de trabalho da cidade de Daqing e o centro de lavagem cerebral Hong Wei Xing em Daqing se tornaram lugares notórios da perseguição aos praticantes do Falun Gong. Xu Youfang teve participação direta num incidente no Campo de Trabalho Wanjia, no qual 15 mulheres praticantes do Falun Gong foram jogadas em celas masculinas em 2001. Algumas dessas mulheres morreram devido aos abusos que sofreram.
Governadores provinciais
Su Shulin, ex-vice-secretário do Partido na província de Fujian e ex-governador de Fujian, foi submetido à investigação em outubro de 2015.
Enquanto servia como secretário da organização do Partido no campo de petróleo de Daqing, ele desenvolveu mais de 100 técnicas diferentes de tortura para aplicar nos praticantes do Falun Gong na cidade de Daqing. Ele também ocupou uma posição-chave no Departamento Administrativo de Petróleo de Daqing, que administrava um centro de lavagem cerebral para coagir os praticantes locais a abandonarem a sua fé por meio do abuso psicológico. Su Shulin transformou Daqing numa das piores áreas da perseguição. Como governador de Fujian, ele continuou a aplicar a política da perseguição.
Wei Hong, ex-vice-secretário do Partido na província de Sichuan e ex-governador de Sichuan, foi rebaixado do nível de ministro para vice-diretor de departamento. Em fevereiro de 2016, ele foi despojado de sua posição como representante do Congresso Popular Nacional, o legislativo carimbo do Partido Comunista Chinês, assim reconhecido por apenas confirmar as decisões predefinidas pela alta liderança do Partido.
Enquanto ele era o chefe do Departamento Organizacional do Partido na província de Sichuan, ele criticou abertamente o Falun Gong. Ele era o principal funcionário responsável pela perseguição em Sichuan. O Minghui.org incluiu-o na lista de perseguidores conhecidos do Falun Gong.
Aparelho da segurança
Li Dongsheng, ex-vice-ministro do Ministério da Segurança Pública e o arquiteto por trás do incidente encenado da “Autoimolação” na Praça da Paz Celestial, foi condenado a 15 anos de prisão por suborno em janeiro de 2016.
Enquanto chefe da Agência 610, um órgão de inteligência do Partido criado exclusivamente para erradicar a prática espiritual do Falun Gong, Li Dongsheng esteve diretamente envolvido na ilegal prisão, detenção, condenação e extração forçada de órgãos de praticantes do Falun Gong. Como vice-presidente da emissora estatal porta-voz do regime chinês, a CCTV, ele foi responsável pela divulgação da propaganda que difamou o Falun Gong nacional e internacionalmente, incitando o ódio contra o Falun Gong entre as comunidades chinesas.
Wang Lijun, ex-chefe da polícia e vice-prefeito de Chongqing, foi condenado a 15 anos de prisão em setembro de 2012.
Enquanto atuava como chefe da polícia nas cidades de Tieling e Jinzhou, na província de Liaoning, ele foi responsável por fazer pesquisas sobre métodos de transplante e pela condução da extração forçada de órgãos de praticantes do Falun Gong.
Ma Jian, ex-vice-ministro do Ministério da Segurança do Estado, foi expulso do Partido Comunista Chinês em dezembro de 2016.
Ma Jian dirigiu o Departamento Nº 19 do Ministério, que era encarregado de monitorar as atividades dos praticantes do Falun Gong no exterior. A maioria dos espiões chineses que atuam no estrangeiro é proveniente desta agência.
Departamento de Ferrovias
Liu Zhijun, ex-secretário do Partido no Ministério das Ferrovias e ex-chefe do Ministério das Ferrovias, foi investigado em fevereiro de 2011 e condenado à morte com indulto em julho de 2013.
Liu Zhijun era um membro-chave da facção de Jiang Zemin. Enquanto ele foi ministro, o sistema ferroviário tinha seus próprios tribunais, órgãos promotores e policiais. Como resultado, muitos praticantes do Falun Gong que trabalharam no sistema ferroviário foram perseguidos.
Indústria do petróleo
Wang Yongchun, ex-vice-presidente da PetroChina, foi condenado a 20 anos de prisão em outubro de 2015.
Wang Yongchun entrou na lista de criminosos do Minghui.org por seu papel na perseguição enquanto era presidente do campo de petróleo de Daqing. Mais tarde, quando foi promovido para a PetroChina, ele forneceu financiamento para Zhou Yongkang realizar a perseguição.
Indústria automobilística
Xu Jianyi, ex-presidente, diretor e secretário do Partido na empresa automotiva FAW Group, foi sentenciado a 11 anos e meio de prisão em fevereiro de 2017.
Xu Jianyi disse publicamente uma vez, “O Falun Gong deve ser tratado viciosamente.” Enquanto servia em diferentes cargos, incluindo o de prefeito da cidade de Jilin (uma das principais metrópoles e a segunda maior cidade da província de Jilin, no Nordeste da China), ele obedeceu zelosamente à política da perseguição, permitindo que fosse promovido até sua alta posição no FAW Group.
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Tribunais
Xu Qianfei, o ex-secretário do Partido e chefe do Supremo Tribunal Popular de Jiangsu, foi submetido à investigação em 24 de julho de 2017.
Xu Qianfei trabalhou em diferentes tribunais durante 25 anos em três províncias – Hainan, Yunnan e Jiangsu. De acordo com o Minghui.org, ele foi um dos principais culpados por trás da perseguição aos praticantes do Falun Gong, principalmente condenando os praticantes por meio sistema judicial de Yunnan.
Procuradoria
Chen Xu, ex-procurador-geral da Procuradoria Popular de Xangai, foi submetido à investigação em março de 2017.
Chen Xu, que se tornou o presidente do Primeiro Tribunal Intermediário de Xangai em 1998 e vice-secretário do CCAPL de Xangai em 2002, foi nomeado pela WOIPFG por seu papel na perseguição aos praticantes do Falun Gong por meio do sistema judicial.
CESAA
Jiang Jiemin, ex-presidente da Comissão Estatal de Supervisão e Administração de Ativos (CESAA), foi condenado a 16 anos de prisão em outubro de 2015.
Durante seu mandato no setor estatal de petróleo, os praticantes do Falun Gong que trabalhavam nessa indústria foram detidos e condenados à prisão, campo de trabalhos forçados e centros de lavagem cerebral. Muitos morreram como resultado das torturas.
Administração do ciberespaço
Lu Wei, ex-diretor da Administração do Ciberespaço e vice-chefe do Departamento de Propaganda, se tornou em 21 de novembro o primeiro tigre a ser colocado sob investigação após o 19º Congresso Nacional.
Lu Wei não pode esquivar-se de sua responsabilidade na perseguição, dado que tantos praticantes do Falun Gong foram perseguidos por causa de suas postagens e comentários online sobre a contínua perseguição do Partido Comunista Chinês.
Prefeitos
Xu Zongheng, ex-prefeito da cidade de Shenzhen, na província de Guangdong, foi submetido em 2009 a “shuanggui”, um processo disciplinar extralegal do Partido Comunista Chinês. Ele foi condenado à morte com indulto em maio de 2011.
Durante seu mandato em Shenzhen, o nível de perseguição foi significativo, com os praticantes do Falun Gong sendo monitorados, seus telefones grampeados e muitos sequestrados.
Huang Xingguo, ex-secretário interino do Partido na cidade de Tianjin, onde também atuou como prefeito, foi demitido em setembro de 2016 e enviado ao sistema de justiça criminal em janeiro de 2017 para ser processado.
Durante sua carreira política em Ningbo (uma cidade na província de Zhejiang) e Tianjin, ele caluniou abertamente o Falun Gong.
De acordo com o Minghui.org, enquanto Huang Xingguo serviu no governo de Tianjin, ele trabalhou em estreita colaboração com Zhang Gaoli, que era o secretário do Partido em Tianjin, de novembro de 2007 até outubro de 2012, na condução da perseguição ao Falun Gong. Pouco antes do encontro político das Duas Sessões em 2015, Huang Xingguo não podia esquivar-se da responsabilidade por 37 praticantes do Falun Gong que foram assediados ou tiveram suas casas saqueadas. Nesse período, pelo menos 60 a 70 praticantes foram detidos e mais de uma dúzia foi condenada arbitrária e ilegalmente.
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