Por EFE
O Comitê de Direitos Humanos da ONU pediu nesta quarta-feira que a China pare de deter jornalistas, ativistas e acadêmicos na região autônoma de Hong Kong sob a acusação de “sedição” simplesmente por exercerem seu direito à liberdade de expressão e de se pronunciarem contra o governo.
“A China deve rever as regras e deixar de usar esse delito como pretexto para anular opiniões dissidentes”, disse o vice-presidente do comitê, Christopher Arif Bulkan, em uma entrevista coletiva para apresentar, entre outros pontos, o último relatório da instituição sobre Hong Kong.
O relatório pede à China que investigue as denúncias apresentadas de julho a novembro de 2019 de suposto uso excessivo da força pelas autoridades sobre manifestações pacíficas em Hong Kong.
O comitê também cobra o estabelecimento de uma instituição nacional independente de direitos humanos em Hong Kong, pois, segundo Bulkan, ainda há “muito trabalho” a ser feito para adequar o território aos padrões internacionais de direito humanitário.
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