Por Annie Wu, Epoch Times
Promotores de justiça de Taiwan apresentaram queixa contra ex-empregado do maior fabricante de chips do mundo, alegando que ele roubou tecnologia com a intenção de repassá-la a uma empresa estatal na China Continental.
O caso deixa em evidência a ambição da China de adquirir tecnologia de semicondutores por todos os meios necessários. Os chips são essenciais para a fabricação da maioria dos dispositivos eletrônicos; o regime chinês foi deixado para trás em seus próprios avanços tecnológicos e depende em grande parte de chips importados do exterior. Quando o governo dos Estados Unidos anunciou recentemente que vai proibir as empresas norte-americanas de fornecerem peças tecnológicas para o principal fabricante chinês de smartphones, a ZTE, a dependência da empresa dos chips norte-americanos foi exposta.
Enquanto isso, o regime chinês ordenou fortemente que as empresas chinesas invistam ou adquiram empresas estrangeiras de semicondutores a fim de obter a inovação tecnológica necessária para seus próprios interesses nacionais.
O fenômeno das empresas chinesas que atraem talentos da área tecnológica de Taiwan é uma das principais preocupações das empresas taiwanesas de tecnologia.
O roubo de propriedade intelectual (PI) praticado pela China foi o principal problema que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tentou combater com os recentes aumentos das tarifas comerciais sobre produtos importados da China.
O ministro de Assuntos Econômicos de Taiwan, Shen Jong-chin, declarou ao jornal Nikkei Asian Review, em uma entrevista realizada em março, que os fabricantes taiwaneses de micro-chips estavam especialmente preocupados com o roubo de propriedade intelectual por parte de seus concorrentes chineses, especialmente através da transferência forçada de tecnologia quando fazem negócios com a China. “Muitos empresários são muito cuidadosos com isso e podem ficar muito relutantes em investir lá”, disse Shen à Nikkei Asian Review.
Colaborou: Li Jing