China garante que “não há razões para se preocupar” com surto de doenças respiratórias

Por Agência de Notícias
28/11/2023 13:16 Atualizado: 28/11/2023 13:16

A China garantiu nesta terça-feira que “não há razões para se preocupar” com o crescente surto de infecções respiratórias que assola o país asiático e que, segundo Pequim, se deve a “patógenos conhecidos”.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Wang Wenbin, disse hoje em coletiva de imprensa que as autoridades chinesas “mantiveram contato com a Organização Mundial de Saúde (OMS)” sobre a situação na China.

“Posso assegurar-lhes que viajar e fazer negócios na China é seguro e não há razões para se preocupar”, disse o porta-voz de Exteriores chinês, que anteriormente havia se recusado a comentar esta questão e chegou a mandar os jornalistas procurarem as agências de saúde competentes.

Na semana passada, representantes da Comissão de Saúde da China realizaram uma reunião por videoconferência com responsáveis ​​da OMS, na qual os responsáveis ​​chineses apresentaram dados sobre vigilância e detecção de agentes patogênicos causadores de doenças respiratórias, bem como protocolos de diagnóstico e tratamento.

A notificação ocorreu depois de a OMS ter solicitado à China informações detalhadas sobre o recente aumento de casos de doenças respiratórias e surtos de pneumonia infantil.

Segundo a Comissão, o surto deve-se a “patógenos conhecidos”, como a gripe sazonal, bem como o rinovírus, o mycoplasma pneumoniae, o vírus sincicial respiratório e o adenovírus, e atingirá seu pico dentro de uma a duas semanas, segundo especialistas locais.

As autoridades chinesas já pediram na semana passada o reforço dos cuidados primários e da coordenação entre hospitais para fazer frente ao aumento de casos de infecções respiratórias.

A Comissão emitiu estas recomendações depois de as autoridades de saúde chinesas terem relatado um aumento na incidência de doenças respiratórias no país, algo que atribuíram em parte à suspensão das medidas preventivas contra a covid-19 no início deste ano.

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