O Ministério das Relações Exteriores da China anunciou, nesta segunda-feira (28), que a partir da próxima quarta, os viajantes que entrem no país deixarão de ser obrigados a apresentar testes de ácido nucleico ou antígeno da COVID-19.
O anúncio foi feito pelo porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Wang Wenbin, durante entrevista coletiva nesta segunda, informou a emissora estatal chinesa “CGTN”.
“A partir de 30 de agosto de 2023, as pessoas que vierem para a China não serão mais obrigadas a fazer testes de ácido nucleico ou antígeno de covid-19 antes da entrada”, disse Wang.
Com este anúncio se desmantela um dos últimos vestígios da política antipandêmica da China para regressar gradualmente a uma situação semelhante à de 2019, embora tenha sido uma medida discreta nas chegadas aos aeroportos, onde raramente era exigida a apresentação dos resultados.
Em 29 de abril, Pequim eliminou a exigência de PCR que ainda mantinha para viajantes de alguns países, com a maioria das nações eliminando esta medida em março.
A China aplicou durante quase três anos uma política rigorosa de “COVID-zero” que implicou um fechamento quase total das fronteiras: vários tipos de vistos deixaram de ser emitidos e apenas cidadãos chineses e um pequeno número de estrangeiros puderam entrar no país, após o que um mínimo de 14 dias de quarentena os aguardavam em um hotel designado pelas autoridades e pago pelo viajante.
O país começou a desmantelar a estratégia no final de 2022 e, no dia 8 de janeiro, reduziu a gestão da doença da categoria A – nível de perigo máximo – para B, marcando efetivamente o fim desta política e o fim das quarentenas, embora as autoridades mantiveram a exigência de um teste PCR negativo nas 48 horas anteriores à entrada na China para todos os viajantes.
Como resultado da onda de contágios registrados na China após o relaxamento das restrições, alguns países implementaram em janeiro requisitos de testes PCR para viajantes provenientes da China, retirando-os posteriormente à medida que o número de infecções diminuía no país asiático.
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