Por Venus Upadhayaya
As pessoas que se recuperam do vírus do PCC desenvolvem anticorpos para a doença, anticorpos que determinam a imunidade futura de uma pessoa, mas um novo estudo diz que a imunidade pode ser perdida em alguns meses.
O estudo, publicado em 11 de julho (pdf), foi conduzido por trabalhadores da saúde da Guy e St. Thomas National Health Service Foundation, em Londres. Eles estudaram a resposta imune em pacientes e descobriram que os anticorpos contra a COVID-19 – a doença causada pelo vírus do PCC (Partido Comunista Chinês) – diminuíram várias semanas após o início dos sintomas.
O estudo constatou que 60% das pessoas apresentaram uma resposta potente de anticorpos aproximadamente 23 dias após o início dos sintomas, enquanto apenas 16,7% tiveram a mesma resposta 65 dias depois. Os pesquisadores descobriram que as pessoas que se recuperaram de uma infecção grave tiveram uma resposta de anticorpos mais forte e duradoura.
“Demonstramos que a magnitude da resposta do nAb depende da gravidade da doença, mas isso não afeta a cinética da resposta do nAb. Os títulos decrescentes de nAb (anticorpo neutralizante) foram observados durante o período de acompanhamento”, disseram os pesquisadores na pré-publicação do estudo.
O estudo foi realizado em 59 indivíduos e 6 profissionais de saúde, dos quais 77,2% eram homens. Amostras seqüenciais de soro foram coletadas dos corpos dos pacientes um dia a 94 dias após o início dos sintomas entre março e junho.
Os pesquisadores disseram que as respostas de anticorpos a outros coronavírus diminuíram com o tempo. Em SARS-CoV2 e MERS, foram encontrados anticorpos em algumas pessoas 12-34 meses após a infecção.
Muitos estudos têm trabalhado na resposta de anticorpos neutralizantes ao vírus do PCC ou infecção por SARS-CoV-2, mas há pouca informação sobre a longevidade da resposta de nAb, de acordo com o comunicado.
“Este estudo tem implicações importantes ao considerar o teste sorológico generalizado, a proteção Ab contra a reinfecção com SARS-CoV-2 e a durabilidade da proteção da vacina”, disseram os pesquisadores.
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