O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, decidiu não utilizar o avião oficial da Força Aérea Brasileira (FAB) e viajará para a China em um voo comercial na classe econômica. A informação foi publicada no dia 27 pelo Metrópoles. A viagem está marcada para o próximo sábado, 1º de junho, e Alckmin estará acompanhado por seis ministros do governo federal.
Alckmin voará pela companhia aérea Emirates, com uma escala em Dubai. De acordo com informações do site Metrópoles, ele escolheu a classe “Econômica Premium”, que oferece um pouco mais de conforto do que a classe econômica comum . O trajeto até Pequim inclui uma parada em Riade, na Arábia Saudita, onde o vice-presidente cumprirá um dia de agendas oficiais antes de seguir para a China.
Segundo a atual lei, altos funcionários do governo têm direito a voar em classe executiva ou em aviões oficiais para compromissos internacionais. Essa escolha, portanto, marca uma diferença significativa na abordagem adotada por Alckmin para viagens oficiais.
Na China, Alckmin participará de uma série de reuniões estratégicas visando fortalecer as relações comerciais entre os dois países. O país asiático é o principal parceiro comercial do Brasil, e a visita busca explorar novas oportunidades de investimento e cooperação bilateral em áreas como tecnologia e infraestrutura.
A visita pretende não só fortalecer os laços econômicos, mas também explorar novas oportunidades de investimento e cooperação bilateral, especialmente em áreas como tecnologia e infraestrutura.
Viagem oficial para Portugal em 2023
Esta não é a primeira vez que Alckmin adota uma abordagem mais modesta em suas viagens. Em outras ocasiões, ele já havia mostrado preferência por alternativas mais econômicas, demonstrando uma postura diferente em relação ao uso de recursos públicos.
O vice-presidente da República também dispensou o avião oficial da FAB e a passagem em classe executiva para sua viagem a Portugal em junho de 2023, que na época era sua primeira missão internacional no cargo. Segundo o site Metrópoles, ele ordenou a compra de passagens em voo comercial e classe econômica para ele e um grupo restrito de assessores.