O veículo de comunicação UOL publicou na quinta-feira (11) um artigo em que mente a respeito do principal espetáculo de dança clássica chinesa do mundo, o Shen Yun Performing Arts; mente a respeito da prática meditativa oriental Falun Gong; e mente a respeito do Epoch Times — tanto da matriz americana da empresa quanto de sua filial brasileira.
A difamação e desinformação perpetradas pelo UOL, pelo jornalista Lucas Almeida, e pelo professor Fernando Pureza têm consequências sérias. O texto legitima o genocídio em curso de minorias religiosas perpetrado pela mais assassina ditadura da história humana, a do Partido Comunista Chinês (PCCh).
A distorção dos fatos é grave, disseminando ao público brasileiro a narrativa do PCCh para seguir perseguindo inocentes dentro e fora da China. A reportagem beira ao preconceito religioso e ao discurso de ódio, alvejando uma minoria estigmatizada.
A empresa Folha da Manhã, ligada ao UOL, recebeu, ao longo dos anos, quantias significativas de dinheiro do Partido Comunista Chinês, vide informações disponibilizadas ao longo deste artigo. O PCCh tem o hábito de pagar veículos de mídia no exterior para disseminar sua desinformação contra dissidentes, e o público deve saber que pode estar diante de um exemplo com o texto publicado pelo UOL.
“Seita anticomunista” — uma mentira que justifica genocídio
O Falun Gong, difamado pelo UOL, é uma prática meditativa ancestral que se popularizou na China a partir de 1992. A prática une princípios de ascensão moral pautados pelos valores de “verdade, compaixão e tolerância” e exercícios meditativos. Ela beneficiou a saúde de milhões e rapidamente ganhou público no país na década de 1990.
É o tipo de prática chamada de qigong no oriente, ou “prática de energia”, em tradução livre. O Tai Chi Chuan também é outro exemplo de prática de qigong.
Em 1998, uma estimativa do governo chinês apontava que até 100 milhões de pessoas praticavam os exercícios de meditação do Falun Gong — 1 a cada 12 chineses — superando o número de filiados do PCCh. A partir da apuração, por evidente inveja, insegurança quanto ao seu governo e para exercer controle social absoluto, Jiang Zemin, então à frente do país, planejou e deflagrou uma brutal perseguição ao Falun Gong.
Começando em 20 de julho de 1999, essa perseguição persiste até hoje.
O rótulo de “seita” foi imposto a adeptos e disseminado à imprensa estrangeira pelo Partido Comunista Chinês. Esse rótulo foi fartamente desmentido e é usado somente pelo aparato de propaganda do partido e por veículos de mídia que, em má fé ou por descuido, copiam suas palavras.
O seu propósito é justificar uma perseguição injustificável contra inocentes.
De acordo com a Anistia Internacional, “a campanha para hostilizar o Falun Gong na imprensa oficial chinesa criou um clima de ódio contra praticantes de Falun Gong, o que pode estar encorajando atos de violência contra eles”.
Segundo os pesquisadores John Powers e Meg Lee, pelo Falun Gong ser entendido como um “clube apolítico de exercícios de qigong” antes da perseguição, o Partido Comunista Chinês impôs “rótulos negativos” para legitimar seus ataques. Isso inclui rótulos como “culto maligno”, “seita”, ou “superstição”. Manifestações pacíficas passaram a ser classificadas como “distúrbios sociais”.
A retórica de chamar grupos alvejados de “cultos malignos” é parte do modo como o aparato de repressão do regime chinês opera. Em 2022, Xi Jinping chegou a comparar clubes de fãs de celebridades a “cultos malignos” para hostilizá-los.
A campanha midiática do Partido Comunista Chinês abrangeu a alteração de definições sobre o Falun Gong em inglês e outros idiomas na Wikipedia e em outros repositórios digitais.
Devido às suas características ancoradas na tradição oriental de “auto-cultivo” — de aprimoramento moral realizado fora de religiões — pesquisadores ocidentais e orientais com conhecimento em primeira mão da República Popular da China, incluindo o autor vencedor do Prêmio Pulitzer Ian Johnson e o acadêmico David Ownby, apuraram que o Falun Gong não se enquadra como “culto” ou “seita” porque é uma disciplina essencialmente apolítica com orientações voltadas à introspecção e ao autoconhecimento na qual adeptos:
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Casam-se com pessoas que não praticam ou se interessam pelo Falun Gong
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Mantém amigos em longo prazo que não praticam ou se interessam pelo Falun Gong
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Mantém profissões regularmente em empresas e entidades públicas
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Não vivem isolados da sociedade
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Não cedem ou são compelidos a ceder quantidades significativas de dinheiro a organizações
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Não promovem violência
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Não formam congregações religiosas com listas de membros
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Não são coagidos ou forçados a praticar ou associar-se a terceiros
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Podem praticar e interpretar os ensinamentos da prática como lhes convier de forma não-dogmática
A matéria do UOL cita o professor Fernando Pureza, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) — ele próprio um militante de causas comuns ao Partido Comunista Chinês que homenageou o terrorista brasileiro Carlos Marighella e legitima a ditadura do Partido Comunista Cubano em suas redes — como fonte da mentira de que o disseminador da prática ao público teria organizado protestos “contra a laicidade do Estado ou contra o comunismo” e a favor da “democracia liberal”, e que isso teria provocado o governo a agir contra praticantes de Falun Gong.
Isso jamais aconteceu e é uma fabricação do Partido Comunista Chinês.
Em 25 de abril de 1999, quando o Partido Comunista preparava-se para deflagrar a perseguição e começou a hostilizar adeptos do Falun Gong por meditar em praças e parques, um pequeno grupo se dirigiu ao Zhongnanhai, sede do governo da China, para peticionar ao governo que soltasse 45 pessoas detidas ilegalmente e parasse de restringir atividades que não eram ilegais e em nada ameaçavam as autoridades.
No auge da popularidade da prática, em Pequim, uma das cidades mais populosas do mundo, espontaneamente, mais adeptos se uniram ao protesto pacífico ao longo do dia, que chegou a 10 mil pessoas em seu ápice. Esse protesto pacífico foi revertido, na propaganda do PCCh, como uma afronta ao seu regime e é a origem desta contrafação.
A tentativa pelo UOL de associar pejorativamente o Falun Gong a “visões religiosas e conservadoras” ou dizer que seus valores são de “extrema direita” é anacrônica, preconceituosa, eurocêntrica, e descarta sua origem ancestral e seus fundamentos em 5000 anos de civilização. Crenças sobre gênero, sexualidade e tradição familiar com milhares de anos, ocidentais ou orientais, não podem ser resumidas a “direita ou esquerda” em um espectro político inconsistente com sua origem.
Contato rápido com comunidades de adeptos do Falun Gong no exterior — nos EUA e outros países — comprova as mentiras sobre “racismo” e “misoginia” no artigo do UOL. Casamentos inter-raciais abundam entre chineses e ocidentais de diferentes etnias. Adeptos brancos, negros ou latinos são amplamente aceitos em grupos de prática em parques pela Europa, pelos Estados Unidos, pela América Latina, pela Ásia e pela África. Mulheres exercem amplo protagonismo em grupos que se opõe à perseguição religiosa na China.
A citação distorcida de Rick Ross no artigo do UOL e a descontextualização do emblema do Falun que há no Falun Gong são um escárnio às crenças de milhões de pessoas.
Antes de sua indevida e atroz apropriação pelo execrável regime nazista, a suástica foi por mais de 2000 anos um símbolo budista por toda a Ásia. Ela é até hoje observada em templos na China, no Japão, no sudeste asiático e em outras nações.
O escárnio segue, enquanto o artigo fala de forma jocosa sobre a crença em mecanismos de energia invisíveis ao olho nu — uma crença presente em tradições espirituais por todo o planeta e um elemento intrínseco à cultura chinesa.
“Suposta perseguição”: 100 milhões de pessoas atacadas por crer em verdade, compaixão e tolerância
A perseguição dita “suposta” na publicação do UOL é comprovada por uma diversidade de fontes publicamente disponíveis. Desacreditar esse fato documentado e internacionalmente respaldado é legitimar morticínio.
Registros até agora não desmentidos pelo Partido Comunista Chinês demonstram crimes contra a humanidade e violações de direitos humanos comparáveis em crueldade com o que há de pior na história.
Com destaque, entre eles há os trabalhos “The Slaughter”, de Ethan Gutmann, e “Bloody Harvest”, de David Kilgour e David Matas. Estes livros — que renderam aos autores indicações ao Prêmio Nobel da Paz — registram além de dúvida a ocorrência de perseguição, tortura, morte e extração forçada de órgãos de inocentes por sua fé, o que se comprova com confissões de médicos gravados sigilosamente atestando o crime.
Além destes autores, em 2016 a organização DAFOH, sigla em inglês para “Médicos Contra a Extração Forçada de Órgãos”, que reúne médicos e profissionais de saúde pelo mundo, também foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz por seu trabalho opondo a extração forçada de órgãos de pessoas de fé, com destaque, praticantes de Falun Gong.
Pesquisadores hoje entendem que crimes dessa sorte, a partir da perseguição ao Falun Gong, se estenderam a comunidades religiosas como a cristã e, em maior escala, à muçulmana na China. Budistas tibetanos e outras minorias igualmente sofrem com a repressão do regime.
Um tribunal independente em Londres, o London China Tribunal, liderado pelo Sir Geoffrey Nice — ícone do direito internacional que também liderou as acusações contra Slobodan Milosevic ao avaliar as atrocidades da antiga Iugoslávia — concluiu, após detida avaliação de provas, que a extração de órgãos de inocentes devido à sua fé ocorreu em grande escala.
Nenhum dos membros do tribunal participava da comunidade de praticantes de Falun Gong, e todos exerceram esse julgamento sem conflitos de interesse.
Nos documentos públicos do julgamento se lê: “Os membros da Corte estão convictos — unanimemente, e certos além de dúvida razoável — de que na China a extração forçada de órgãos de prisioneiros de consciência foi praticada por um período de tempo substancial, envolvendo um número muito substancial de vítimas”.
O tribunal disponibiliza publicamente as provas do julgamento em seu website.
“[A corte concluiu que] extração forçada de órgãos tem sido cometida por anos por toda a China em escala significativa, e que praticantes de Falun Gong são uma — e provavelmente a principal — fonte do suprimento de órgãos”, seguem os documentos.
Relatos organizados tanto por praticantes de Falun Gong dentro e fora da China quanto por fontes independentes evidenciam que prisões arbitrárias, tortura e morte continuam a ocorrer em escala significativa no país.
Massimo Introvigne, pesquisador italiano responsável pela revista Bitter Winter, que monitora perseguição religiosa, constantemente dissemina a partir de fontes primárias relatos da perseguição em curso.
O Epoch Times tem orgulho de incluir entre seus funcionários sobreviventes que enfrentaram as mais atrozes violações de direitos humanos na China por sua fé, e sabe em primeira mão que esta não é uma perseguição “suposta”. É uma repressão real, sistemática, irracional e assassina.
Entre as entidades internacionais que discutem, reconhecem e/ou condenam a perseguição ao Falun Gong estão:
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O Parlamento Europeu, que em 5 de maio de 2022 condenou a “extração forçada de órgãos persistente, sistemática, desumana e sancionada pelo Estado de prisioneiros na República Popular da China, e, mais especificamente, de praticantes de Falun Gong e outras minorias”. O Parlamento Europeu também indicou o Sr. Li Hongzhi ao Prêmio Sakharov para a Liberdade de Pensamento em 2001.
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O Parlamento do Reino Unido, que, em 12 de dezembro de 2017, recebeu com a assinatura de 33 parlamentares uma moção para exigir que o governo britânico condene a perseguição ao Falun Gong e o crime de extração forçada de órgão contra praticantes. O Parlamento do Reino Unido realizou também outras manifestações significativas contra a perseguição ao Falun Gong em 2004; 2011; 2012; 2017; 2017; 2019; 2020; e uma diversidade de outras ocasiões.
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O Departamento de Estado dos Estados Unidos, que repetidamente condenou a perseguição — citando as alegações de extração forçada de órgãos — em seus relatórios sobre direitos humanos. Isso ocorreu em uma diversidade de ocasiões em governos tanto de esquerda quanto de direita no país.
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O Congresso dos Estados Unidos, onde tramitam projetos em ambas as câmaras rechaçando as atrocidades do regime comunista chinês contra praticantes de Falun Gong.
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A Justiça da Argentina, que valendo-se de suas provisões de jurisdição universal para crimes relacionados a direitos humanos, deu voz de prisão ao ex-líder supremo do PCCh, Jiang Zemin, e outros altos-oficiais, acusando-os de “crimes contra a humanidade” em sua perseguição ao Falun Gong.
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Autoridades aptas a indicar concorrentes ao Prêmio Nobel da Paz, com ao menos 8 nomeações associadas ao assunto.
Shen Yun — o regime tem medo de dança
O Shen Yun Performing Arts é um espetáculo aclamado mundialmente que resgata, com coreografias e composições originais, a tradição chinesa anterior ao regime comunista — uma tradição de 5000 anos de história imersa em espiritualidade, desenvolvimento científico e riqueza literária e artística.
Como parte de sua missão de resgate da cultura chinesa, além de danças folclóricas, o Shen Yun aborda em breves trechos de seus espetáculos fenômenos da história recente da China, incluindo a perseguição ao Falun Gong e a Revolução Cultural. Há um novo espetáculo a cada ano, com coreografias e composições diferentes, então a abordagem varia anualmente.
Hoje, 8 companhias circulam simultaneamente o mundo apresentando-se para multidões nos principais teatros da Europa e dos EUA.
A equipe de artistas e técnicos do Shen Yun inclui praticantes de Falun Gong e familiares que sofreram e sobreviveram a perseguição, prisão e tortura na República Popular da China — o que atrai sobre a companhia, sediada em Nova Iorque, a ira do Partido Comunista Chinês.
O espetáculo é proibido na China, e o PCCh utiliza anualmente a força completa de sua diplomacia para pressionar teatros a não receberem apresentações do Shen Yun; paga a veículos de mídia no exterior para que difamem o Shen Yun, o que pode-se especular que tenha ocorrido com o artigo do UOL; envia capangas para que ameacem violência, incluindo ameaças de atentados com bombas, contra artistas e staff do Shen Yun; e sabota de outras formas as atividades dos artistas, inclusive furando pneus de ônibus de turnê do Shen Yun.
O UOL ecoa a narrativa do Partido Comunista Chinês ao tentar desacreditar o Shen Yun como sensação global autoproclamada. A mentira é que essa proclamação não vem da imaginação do grupo, mas das principais celebridades e autoridades para arte e cultura no mundo.
Entre admiradores que validam o Shen Yun como um grupo artístico globalmente destacado estão oficiais governamentais de diferentes países e artistas internacionalmente renomados dos campos da moda, da música, do cinema e da oratória, incluindo, em pequena amostra:
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O ex-vice-premiê da Nova Zelândia, Winston Peters, que classificou o espetáculo como “brilhante” e “extraordinário”.
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Cate Blanchett, atriz australiana duas vezes vencedora do Oscar, que disse que o Shen Yun é uma “experiência extraordinária” e que “o nível de habilidade, mas também o poder dos arquétipos e das narrativas” é estarrecedor.
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Tony Robbins, autor e palestrante renomado mundialmente, que comentou sobre o show, ciente da perseguição religiosa na China: “…é triste de ver quando uma cultura em qualquer parte do mundo é esmagada. Mas eu acho que [o espetáculo] é lindo, porque está mantendo ela viva, e compartilhando-a com o mundo”.
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Daniel Herman, ex-ministro da cultura da República Tcheca, que assistiu o Shen Yun diversas vezes em diferentes turnês, e disse que se trata “de um imenso poder que pode abraçar o mundo, e eu acho que é uma barreira positiva contra maldade, violência, mentira, falsidade e que esse é o caminho”. Herman é católico convicto, mas diverge da propaganda comunista que estigmatiza o show.
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Donna Karan, designer de moda americana, que disse sobre o Shen Yun: “encorajo que todos assistam, e que todos nós aprendamos dele”.
Para além da lista de admiradores, casas legislativas e parlamentares mundo afora publicaram proclamações recebendo o Shen Yun com louvores em seus países, estados e municípios e prezando a jornada de seus artistas — que opõe com arte a perseguição sofrida por muitos deles e suas famílias pessoalmente, em alinhamento com a “compaixão”, um dos princípios da filosofia do Falun Gong.
Removendo o estigma político que maliciosamente o UOL imputa sobre o espetáculo ao copiar a narrativa da ditadura chinesa, e ressaltando seu caráter de não realizar militância político-partidária, os parlamentares e autoridades que louvam o Shen Yun incluem celebridades à esquerda do espectro político, à direita do espectro político, e moderados com ideologias diversas. Em breve vislumbre:
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Chuck Schumer, senador do Partido Democrata, líder da maioria no Senado dos EUA, um militante de causas progressistas e antagonista fervoroso do ex-presidente Donald Trump, disse à ocasião da turnê do Shen Yun de 2023: “É um prazer estender minhas mais calorosas saudações conforme reúnem-se com o Shen Yun Performing Arts para apreciar e valorizar a grandeza da cultura chinesa tradicional”.
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Pat Ryan, congressista americano do Partido Democrata, um militante anti-Trump nas redes que rotula o ex-mandatário como “extrema-direita”, disse sobre o Shen Yun à ocasião da turnê de 2023 que desde sua fundação o grupo se tornou um “fenômeno internacional” e que “de Tóquio a Paris, de Sydney a Washington D.C., os espetáculos ao vivo do Shen Yun reúnem mais de 1 milhão de pessoas por temporada, com alguns dirigindo 4 horas ou mais para assistir”.
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Dana Rohrabacher, congressista americano do Partido Democrata, um moderado, disse à ocasião da turnê de 2017 quando viu o espetáculo pela segunda vez: “Inspirador — foi mágico”, e “Eu acho que a filosofia do Falun Gong foi muito bem apresentada e inspiradora hoje à noite”.
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Russ Fuller, congressista conservador do Partido Republicano, disse sobre o espetáculo de 2024 do Shen Yun: “Uma combinação maravilhosa de arte e história com uma perspectiva que a maioria dos americanos nunca vê”.
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A cidade de Columbus, na Geórgia, declarou o dia 17 de janeiro de 2023 o “Dia do Shen Yun”, celebrando os feitos do grupo.
O Shen Yun não finge ser o principal espetáculo artístico de cultura tradicional chinesa do mundo. Ele, incontestavelmente, é.
A tentativa de difamá-lo serve a um único interesse: aquele de quem deseja censurar, reprimir, torturar e matar inocentes por aquilo em que acreditam — o interesse do Partido Comunista Chinês.
O Epoch Times é, orgulhosamente, um parceiro de mídia do Shen Yun. Possivelmente nos únicos fatos verdadeiros em meio à desinformação do artigo, o UOL noticia as cidades em que o Shen Yun estará presente no Brasil: São Paulo, Curitiba e Porto Alegre.
Os ingressos estão disponíveis em Shenyun.com/Brazil. O público pode assistir e tirar suas próprias conclusões. A turnê nacional começa em 26 de abril.
O Epoch Times, as mentiras infundadas do UOL, e a concorrência assustada
O Falun Gong consiste em um conjunto de exercícios meditativos e ensinamentos morais. Praticantes estão amplamente difundidos na sociedade em países pelo mundo, apesar de sua imensa maioria concentrar-se na China e ter de praticar sua crença clandestinamente.
O UOL decide estigmatizar essas pessoas e o que fazem como parte de uma espécie de conspiração, e maliciosamente liga suas atividades a teorias que o Epoch Times não endossa e às quais não se associa. O UOL imita agora concorrentes do Epoch Times nos EUA, que agiram da mesma forma ao ver essa publicação se tornar o veículo de mídia que cresce mais rápido no país — hoje entre os 4 jornais com mais assinantes lá.
Nossos fundadores não escondem o fato de praticarem Falun Gong, e os valores da disciplina — verdade, compaixão e tolerância — inspira nosso jornalismo, mas o Epoch Times não é de propriedade “do Falun Gong” nem é operado “pelo Falun Gong”.
Fundadores de outros veículos de mídia, igualmente, têm crenças pessoais ou religiosas como lhe é de direito.
O Epoch Times condensa a história de pessoas que corajosamente opuseram verdade à tirania e, sem experiência prévia, a partir de árduos esforços e tentativa e erro, ergueram uma organização próspera.
A história desta organização é de tal forma relevante que foi registrada no Congresso dos Estados Unidos em 2023, exaltada por estar em consonância com os valores fundadores da pátria — da liberdade outorgada ao homem por seu Criador, inalienável.
Começando em 2000, ao longo de 24 anos de existência, o Epoch Times se propôs a noticiar eventos nacionais e mundiais de relevância. Buscamos nos pautar pelos mais altos padrões de jornalismo, com a humildade para aprender da experiência e exercer o ofício em boa fé.
Durante estes 24 anos de operação:
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Jornalistas do Epoch Times, arriscando suas vidas para trazer informações em primeira mão de dentro da China, foram presos — alguns chegando a ficar 10 anos presos.
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Funcionários da empresa nos EUA foram assediados por membros do Partido Comunista Chinês.
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Gráficas do Epoch Times foram incendiadas e vandalizadas em Hong Kong, com provável ação do Partido Comunista Chinês. Episódios que foram condenados, em diferentes ocasiões, pela Federação Internacional de Jornalistas, pelo Departamento de Estado dos EUA, e por outras entidades.
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Concorrentes caluniaram o Epoch Times replicando a narrativa do Partido Comunista, incapazes de provar acusações levianas contra a publicação.
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Informações em primeira mão do Epoch Times ajudaram a pautar o debate sobre as violações de direitos humanos dentro da China e sua repressão a dissidentes no exterior.
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O Epoch Times liderou a cobertura sobre o escândalo “Spygate”, um esforço de oficiais do governo de Barack Obama para frustrar a campanha presidencial de Donald Trump em 2016.
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O Epoch Times liderou a apuração de informações a respeito da possibilidade de a pandemia da COVID-19 ter se originado no Instituto de Virologia de Wuhan. Apesar de “checagens de fatos” caluniando o jornalismo independente do Epoch Times sobre o assunto, esta possibilidade foi adotada como razoável ou provável por autoridades mundo afora, incluindo agências do governo americano, anos após nossas reportagens.
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O Epoch Times produziu documentários originais premiados mundo afora, transmitidos e apreciados por multidões em diferentes idiomas.
Sobre ataques ao Epoch Times, Aidan White, ex-secretário-geral da Federação Internacional de Jornalistas, disse: “os líderes autoritários da China estão mantendo uma política sistemática de intimidação e censura direcionada contra vozes dissidentes e mídia independente, tanto dentro quanto fora do país”.
O UOL cita mentiras do New York Times sobre a fonte de financiamento do Epoch Times ser “um mistério”. O Epoch Times é sustentado por assinantes.
O New York Times realizou uma reunião com Jiang Zemin — o mesmo líder do Partido Comunista Chinês que deflagrou a perseguição ao Falun Gong — em 2001, então passou a operar no mercado chinês. Subsequentemente, o New York Times passou a omitir ou cobrir de forma tendenciosa a perseguição ao Falun Gong, conforme documentado por um relatório do Centro de Informação sobre o Falun Dafa, e a replicar termos caluniosos do PCCh quanto a adeptos do Falun Gong em suas reportagens.
O New York Times, igualmente, recebeu dinheiro do Partido Comunista Chinês para publicar propaganda comunista travestida de jornalismo para o público americano, conforme mostram documentos obtidos através das leis de acesso à informação dos EUA.
Quando contatado a respeito destas informações, o New York Times minimizou as atrocidades ocorridas na China utilizando o termo “doação forçada de órgãos”.
Adicionalmente, por se enquadrar como uma organização sem fins lucrativos, o Epoch Times eventualmente recebeu doações. Isso somente é aceito pelo Epoch Times quando feito de forma a resguardar tanto nosso jornalismo independente quanto nosso cumprimento da legislação pertinente.
O UOL, a seguir, copia a mentira já refutada no exterior de outro concorrente do Epoch Times, a NBC News — uma mentira publicada quando o crescimento do Epoch Times disparava de forma meteórica nos Estados Unidos — sobre financiamento à campanha de um candidato presidencial.
A base para essa mentira é de que, nos EUA, o Epoch Times publicou vídeos promocionais nas redes sociais para comercializar assinaturas para o jornal, e em alguns desses vídeos havia trechos de reportagens que noticiaram sobre um candidato à presidência aparecendo brevemente.
Isso não transforma os anúncios em anúncios de campanha e é estapafúrdio relatar o fato desta forma.
O UOL novamente mente ao dizer que a linha editorial do Epoch Times é majoritariamente voltada a se opor ao governo do PCCh. O Epoch Times hoje exerce ampla cobertura noticiosa.
No ano eleitoral de 2024, nossa cobertura se volta principalmente a cobrir as campanhas presidenciais de Joe Biden e Donald Trump e assuntos locais dos EUA, incluindo também conteúdo sobre bem estar, vida familiar, entretenimento, a crise migratória da fronteira entre os Estados Unidos e o México, transição energética e outras pautas.
Além dos EUA, o Epoch Times está presente em 36 países, operando em 22 idiomas. As edições locais do veículo possuem ampla independência e noticiam também sobre regimes totalitários e violações de direitos humanos.
Temos expandido a partir de 2020 nossa operação no Brasil com uma base crescente de assinantes.
O UOL mente ao alegar vagamente que nossa divisão brasileira de vídeos é “pautada pela divulgação de notícias comprovadamente mentirosas” sem especificar com sucesso uma única mentira comprovada em qualquer um de nossos conteúdos.
Isso inclui a descontextualização de nossa cobertura sobre a COVID-19 e sobre as medidas empregadas pelo regime chinês antes, durante e depois da crise sanitária.
A possibilidade da COVID-19 ter sido instrumentalizada pelo Partido Comunista Chinês, dita “comprovadamente mentirosa” no artigo do UOL, é um debate que figurou em conteúdo do Epoch Times, mas não como teoria da conspiração ou acusação leviana. Foi veiculada em segmentos opinativos municiados por evidência, ou foi aventada por entrevistados, em meio a conteúdo noticioso, mas em caráter opinativo.
Essa possibilidade, descartada e classificada como “comprovadamente mentirosa” por Lucas Almeida, não era descartada por autoridades mundo afora no período em que o Epoch Times noticiou o assunto, começando em 2020.
Isso se evidencia ainda pela ausência de consenso sobre as origens da pandemia abertamente confessada pelo governo dos EUA já em 2023, o que também é um empecilho para qualquer conclusão subsequente.
Este debate, pouco discutido no contexto brasileiro, incluiu no Epoch Times vozes como o general de brigada Robert Spalding, uma liderança histórica da força aérea americana e ex-adido de Defesa dos EUA na China. Spalding é também autor de obras sobre “guerra assimétrica” e sobre a atuação das forças armadas da República Popular da China.
Entrevistar um autor de renome mundial que esteve nos mais altos escalões das forças armadas e da diplomacia dos Estados Unidos sobre o Partido Comunista Chinês e noticiar sua opinião ao público não é divulgar “notícias comprovadamente mentirosas”. É jornalismo legítimo e de interesse público, feito ainda conforme investigações quanto à origem do vírus eram incipientes.
O acesso do Epoch Times a entrevistas exclusivas com oficiais de alta patente novamente destaca o compromisso de nosso veículo com a produção de conteúdo relevante e sua estatura entre publicações de destaque global.
O UOL tenta levianamente associar o Epoch Times ao movimento QAnon sem qualquer prova. É uma acusação pejorativa e infundada com aparente intuito de estigmatizar e desacreditar o Epoch Times replicando qualquer mentira que possa fortalecer um suposto rótulo de “extrema direita”.
Prosseguindo, o UOL ainda alega que o Epoch Times tenha replicado “falsas acusações de fraude” nas eleições dos EUA, sem registrar uma única acusação falsa a ser desmentida nesta resposta.
Apesar da inconsistência da acusação, vale ressaltar que o Epoch Times cobriu notícias de relevância quanto a alegações de fraude em eleições americanas.
Isso inclui, em breve exemplo e à margem de uma diversidade de outros casos, nossa cobertura sobre:
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A condenação de uma oficial eleitoral por ter cometido fraude com cédulas nas eleições de midterm dos Estados Unidos em 2022;
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A detenção de um cidadão que foi indiciado por fraude eleitoral e outros 12 casos onde o procurador Kris Kobach, do Kansas, lidou com fraude eleitoral;
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O caso onde a esposa de um oficial de Iowa foi condenada por 52 alegações ligadas a fraude eleitoral na eleições americanas de 2020;
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O indiciamento de um cidadão de Nova Iorque por 140 acusações ligadas à orquestração de um esquema de fraude eleitoral em grande escala durante a eleição primária do Partido Democrata no estado em 2022.
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O anúncio pelo governador da Flórida, Ron DeSantis, de que 20 indivíduos foram indiciados e seriam detidos por crimes de fraude eleitoral.
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O caso onde dois conservadores foram condenados a um pagamento de 1 milhão de dólares por um esquema direcionado a impedir negros de votar.
Casos a respeito dos quais o Epoch Times noticiou poderiam beneficiar candidatos ou narrativas de diferentes matizes políticas ou de nenhuma, demonstrando a fragilidade da mentirosa narrativa do UOL sobre nossa publicação e o compromisso de nossa redação com independência e verdade.
Diferentemente da maioria dos outros veículos de mídia americanos, o Epoch Times jamais declarou apoio a um candidato a um cargo eletivo.
Todos os exemplos aqui listados podem ser verificados nos websites de agências governamentais dos EUA.
O UOL alega “propaganda antivacina” pelo Epoch Times — o que é mentira. O Epoch Times corajosamente noticiou, enquanto veículos de mídia pelo planeta se calavam, algumas mazelas sofridas por pessoas vacinadas contra a COVID-19, análises dos principais especialistas do mundo e as denúncias de fontes primárias dentro da indústria farmacêutica.
O artigo do UOL cita uma pesquisadora chamada Maria Estela Andrade para tentar embasar a teoria de que nosso conteúdo promove “teorias da conspiração” e usa uma citação de um trabalho de Estela que em nada comprova isso.
Nossa cobertura exibiu um vídeo de um oficial do Partido Comunista Chinês dizendo, em maio de 2022, em uma reunião do Foro de São Paulo, que torcia pela vitória de Lula da Silva no Brasil; noticiou sobre intercâmbio de experiências entre o Partido Comunista Chinês e partidos no exterior; e noticiou sobre dinheiro cedido pelo Partido Comunista Chinês a entidades historicamente ligadas ao Partido dos Trabalhadores — todos fatos publicamente documentados na imprensa periódica.
Opinativamente, analistas comentaram o assunto embasados em farta literatura a respeito de ambições globais e regionais do Partido Comunista Chinês, e a respeito da herança intelectual marxista que alguns políticos no Brasil ostentam de forma orgulhosa. Isto foi feito com ampla distinção ao público entre opinião e fato documentado.
O Epoch Times cobre violações de direitos humanos e as atrocidades perpetradas pelo Partido Comunista da China. Isto não é um alinhamento político à “extrema direita” nem uma disputa política leviana. Isso não é “conspiração”. É parte de nossa missão e uma responsabilidade da qual não nos omitimos.
Não declaramos posição política nas eleições brasileiras de 2022, e continuamos a não tomar posição política ou partidária, apesar de, em termos de valores, professar uma linha editorial anticomunsita.
Nos orgulhamos de oferecer ao público conteúdo que não está matizado pelas ideias que levaram à morte de mais de 100 milhões de pessoas e seguem sustentando a perseguição, prisão e tortura de inocentes por sua fé, incluindo alguns de nossos funcionários e seus familiares.
Discurso chinês — dinheiro chinês
Matérias como a veiculada pelo UOL são vistas mundo afora sempre que uma apresentação do Shen Yun se aproxima e, como costumeiramente acontece, é sucesso de público. Parte da estratégia do Partido Comunista Chinês para viabilizar que veículos de mídia no exterior copiem o discurso que o PCCh para justificar genocídio e perseguir minorias no exterior é pagá-los.
Xi Jinping, o secretário-geral do Partido Comunista disse em 2016. “Onde quer que os leitores estejam, onde quer que os espectadores estejam, é lá onde as reportagens de propaganda precisam estender seus tentáculos”.
De acordo com o Wilson Center, relatórios apontam que o PCCh gasta entre 7 e 10 bilhões de dólares por ano em propaganda para estrangeiros, envolvendo a compra de espaços publicitários e parcerias com mídias locais em diferentes países.
O jornal China Daily, uma mídia da ditadura chinesa, possui sede nos EUA. Pela lei americana, o jornal se enquadrada como “agente estrangeiro envolvido em atividade política ou relacionada à política”, e por isso precisa expor à justiça atividades financeiras.
Em documentos públicos da justiça americana, se lê que entre novembro de 2016 e outubro de 2023 a empresa Folha da Manhã S.A, que detém o jornal “A Folha de São Paulo”, recebeu pelo menos 860 mil dólares desta entidade do regime chinês registrada nos EUA.
(Reprodução de documento do Departamento de Justiça dos EUA descrevendo os valores repassados por veículo estatal chinês à empresa Folha da Manhã)
Com a taxa de conversão atual isto ultrapassa 4,4 milhões de reais. A organização segue recebendo pagamentos mensais de cerca de 10 mil dólares continuamente, conforme os últimos documentos cedidos por lei pelo China Daily à justiça dos EUA.
O Grupo Folha, que coordena uma série de publicações e serviços de tecnologia, incluindo a Folha da Manhã S.A., é intimamente ligado ao UOL. Em seu website, se lê que “o Grupo Folha tem participação minoritária, indireta e em ações sem direito a voto no UOL”, mas, além das ações, as empresas compartilham liderança.
O UOL foi criado pelo Grupo Folha por iniciativa de Luiz Frias, herdeiro do conglomerado familiar centrado na Folha de São Paulo. Hoje, Frias — que diversificou o negócio com tecnologia e meios de pagamento — é presidente do Conselho de Administração do Grupo UOL. Ele também já exerceu o mesmo cargo no Grupo Folha. Hoje, é publisher do jornal a Folha de São Paulo.
Não se sabe se há outras possíveis fontes de financiamento a companhias ligadas ao UOL vindo do Partido Comunista Chinês.
A Folha de São Paulo publicou conteúdo de propaganda do Partido Comunista da China durante o período relatado.
Um artigo publicado lá em novembro de 2021, vindo de uma agência de notícias do PCCh, exalta “o que uma China Socialista Moderna” trará ao mundo e o centenário do partido.
No jornal O Globo, no mesmo mês, um artigo da mesma agência louvava Xi Jinping como um grande líder.
Segundo os documentos da justiça americana, a Editora Globo recebeu pelo menos 109 mil dólares de organizações do Partido Comunista Chinês entre 2017 e 2018. Esses não são casos isolados, mas apenas poucos exemplos da forma como a propaganda do Partido Comunista Chinês opera.
O estatal China Media Group, ou Grupo de Mídia da China, em português, conglomerado que reúne uma diversidade de veículos de propaganda do regime comunista do país, e veículos associados a ele, firmaram memorandos de entendimento, compartilhamento de conteúdo e outras formas de cooperação com uma diversidade de veículos de mídia brasileiros anteriormente.
Isso inclui:
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A Empresa Brasil de Comunicação, estatal.
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O Grupo Bandeirantes
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O Grupo Globo
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O jornal A Tarde
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A TV Cultura
Não será surpresa se houver mais artigos difamatórios como o do UOL.