Por Diário do Poder
O trabalho da equipe de transição para o governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) começa nesta semana em Brasília. Nesta segunda (5), o futuro ministro da Casa Civil, o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS) foi nomeado pelo presidente Michel Temer como ministro extraordinário que coordenará a transição.
Ainda nesta segunda, os escolhidos por Bolsonaro e Lorenzoni para integrar a equipe de transição — o chamado “grupo Brasília” — começam a ser nomeados formalmente.
Nesta terça (6), Jair Bolsonaro chega em Brasília para reuniões com os chefes dos Poderes. Além disso, o presidente eleito precisa desfazer desentendimentos internos sobre a composição dos ministérios do seu governo e alinhar as declarações desencontradas de assessores.
Um dos principais pontos de controvérsia das reestruturação ministerial que vem sendo feita por Jair Bolsonaro é a fusão entre as pastas da Agricultura e do Meio Ambiente. A medida rendeu duras críticas tanto do lado dos ruralistas quanto dos ambientalistas.
Na última terça (30), Lorenzoni confirmou a fusão. No dia seguinte, o ruralista Nabhan Garcia, presidente da União Democrática Ruralista (UDR), afirmou que Bolsonaro tinha revisto a decisão, o que foi anunciado pelo próprio presidente eleito na última quinta (1º).
O futuro ministro da Defesa, o general Augusto Heleno, afirmou que o vaivém é natural e que não há motivo para pressa na definição dos ministérios. “Isso aí do Meio Ambiente com a Agricultura é uma coisa polêmica. O próprio Bolsonaro já falou que não quer criar problema. A não separação pode criar problema sério, por isso que ele está disposto a não separar. Mas não bateu martelo, não”.
Já nesta quarta (7), Bolsonaro deve se reunir com o presidente Michel Temer e com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Dias Toffoli. Nesta quinta (8), o presidente eleito deve retornar ao Rio de Janeiro, onde reside.
Com informações da FolhaPress