Taxa de desemprego cai para 6,8%, segundo IBGE

Por Redação Epoch Times Brasil
02/09/2024 23:09 Atualizado: 02/09/2024 23:10

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na sexta-feira (30) dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), referentes ao trimestre de maio a julho de 2024. A taxa de desemprego caiu para 6,8%, uma redução de 0,7% em relação ao trimestre anterior e de 1,1% comparado ao mesmo período de 2023.

Pessoas que desistiram de procurar emprego ou que não querem procurar empregos por diversos motivos como não encontrar trabalho na localidade, não conseguir trabalho adequado, não conseguir trabalho por ser considerado muito jovem ou idoso e não ter experiência profissional ou qualificação não são considerados como desempregados ou desocupados.

Pessoas que se dedicam exclusivamente aos estudos, às tarefas domésticas, como donas de casa, ou que possuem seu próprio negócio, como empresas e MEI, também não são considerados como desempregados. Portanto, não entram no cálculo da taxa de desemprego.

O PNAD considera como desempregadas apenas as pessoas que estão sem trabalho e que buscaram ativamente emprego sem sucesso nas últimas semanas antes da pesquisa. No trimestre, o número de desempregados no Brasil foi estimado em 7,4 milhões, uma queda de 9,5% (783 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e de 12,8% (1,09 milhão de pessoas) em comparação ao mesmo período de 2023.

A ocupação, que se refere ao número total de pessoas empregadas, atingiu cerca de 102 milhões no trimestre analisado, um aumento de 1,2% (1,227 milhão) em relação ao trimestre anterior e de 2,7% (2,687 milhões) em comparação com o mesmo período do ano anterior.

A taxa de emprego foi estimada em 57,9%, um aumento de 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e de 1,1% comparado ao mesmo período de 2023.

Subutilização e rendimento

A taxa de subutilização que inclui desempregados, subocupados (aqueles que trabalham menos do que gostariam) e pessoas que desistiram de procurar emprego caiu para 16,2% no trimestre de maio a julho de 2024, uma redução de 1,2% em relação ao trimestre anterior e de 1,6% em comparação anual. O número de pessoas subutilizadas foi estimado em 18,7 milhões, uma queda em relação aos 20,1 milhões registrados no trimestre anterior.

O rendimento médio mensal real dos trabalhadores foi estimado em R$ 3.206, mantendo-se estável em relação ao trimestre anterior, mas com um crescimento de 4,8% em comparação ao mesmo período de 2023. Esse valor, ajustado pela inflação, é essencial para avaliar o poder de compra e o bem-estar econômico dos trabalhadores. A massa de rendimento mensal real, totalizando R$ 322,4 bilhões, aumentou 1,9% em relação ao trimestre anterior e 7,9% em comparação ao mesmo período do ano anterior.