Tarcísio sanciona lei de escolas cívico-militares em SP

De acordo com o governo paulista, as adesões serão voluntárias por parte das escolas e serão iniciadas a partir de 2025.

Por Redação Epoch Times Brasil
28/05/2024 13:59 Atualizado: 28/05/2024 13:59

O governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos), sancionou nesta segunda-feira (27), a lei que permite a implementação de escolas cívico-militares. O governador discursou com a presença de autoridades estaduais e municipais, afirmando que a implementação das escolas cívico-militares no estado contribuirá significativamente para a melhoria do ensino educacional. 

De acordo com Tarcísio, a expectativa é que entre 50 e 100 escolas adotem o modelo a partir de 2025, após consultas públicas com as comunidades escolares, o que iria melhorar a qualidade de ensino

“As escolas cívico-militares são uma opção adicional no roteiro do ensino público para criar um ambiente com mais segurança, onde os pais vão ter conforto e a gente possa desenvolver o civismo, cantar o hino nacional e fazer com que a disciplina ajude a ser um vetor da melhoria da qualidade de ensino”, afirmou o governador paulista.

O modelo será implantado gradualmente, priorizando escolas em áreas de vulnerabilidade social e com índices de rendimento escolar abaixo da média estadual. 

A adesão ao programa será voluntária, e somente as escolas cujas comunidades escolares aprovarem a mudança participarão do programa. Policiais militares da reserva atuarão como monitores, responsáveis pela disciplina e segurança, enquanto os educadores civis manterão a condução pedagógica

“Firmamos esse compromisso e estamos avançando. A comunidade vai votar e, de acordo com a votação de pais de alunos e professores, a gente transforma a escola em cívico-militar com policiais militares da reserva que vão atuar na disciplina e no civismo, e os profissionais da Educação ficam com a parte pedagógica”, declarou Tarcísio de Freitas​​.

Para assegurar a eficácia do programa, o desempenho das escolas cívico-militares será avaliado pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). O investimento do governo estadual será o mesmo já previsto para as unidades regulares, com um custo anual de R$7,2 milhões destinado ao pagamento dos monitores militares.

De acordo com uma publicação do portal de notícias de São Paulo, a proposta visa compartilhar com os estudantes valores como civismo, dedicação, excelência, honestidade e respeito, complementando as ações pedagógicas já em andamento nas escolas do estado​.