Soros investiu mais de R$ 150 milhões em ONGs brasileiras em 2023

Por Redação Epoch Times Brasil
29/08/2024 13:18 Atualizado: 29/08/2024 13:18

O bilionário George Soros, através de sua fundação Open Society Foundations, destinou mais de R$ 150 milhões para Organizações Não Governamentais (ONGs) no Brasil ao longo de 2023.

De acordo com informações divulgadas pela própria fundação e repercutidas pela Gazeta do Povo, foram direcionados cerca de US$ 31,3 milhões (equivalentes a R$ 155,5 milhões) para projetos em território brasileiro.

Esse montante representa um aumento considerável no financiamento da Open Society no Brasil. Um levantamento realizado pelo Instituto Monte Castelo revela que, desde 2016, as empresas de Soros já injetaram mais de R$ 600 milhões em iniciativas brasileiras, somando o período de 2016 a 2023.

Desde o ano passado, a fundação de George Soros é liderada por seu filho, Alexander. Em 2022, a organização teve um orçamento de US$ 1,3 bilhão, equivalente a aproximadamente R$ 6,7 bilhões.

Entre as causas que mais atraem o apoio financeiro do bilionário estão a legalização do aborto, a liberação das drogas, o desarmamento da população civil, a redução da população carcerária e a agenda climática.

Em 2023, o Instituto Incube foi a organização mais beneficiada pelas doações de George Soros, recebendo um total de US$ 3,1 milhões (aproximadamente R$ 15,5 milhões). 

Fundado em 2020, o Instituto Incube está sediado em um imóvel comercial modesto no bairro da Vila Romana, em São Paulo, segundo o Mapa das Organizações da Sociedade Civil, mantido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Apesar da limitada transparência e da dificuldade de encontrar informações detalhadas sobre a ONG na internet, o Incube também recebe apoio financeiro de outras fundações internacionais, como a Oak Foundation.

A segunda organização mais beneficiada pela Open Society no Brasil no ano passado foi o Instituto Clima e Sociedade (iCS), que recebeu US$ 1,7 milhão (aproximadamente R$ 8,5 milhões).

Em declaração à imprensa, o iCS informou que os recursos da Open Society foram empregados para avançar em setores econômicos essenciais, aprimorar o arcabouço institucional na agenda climática e fortalecer organizações da sociedade civil.

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