Por Italo Toni Bianchi, Terça Livre
Os resultados da eleição presidencial de 2014 foram acompanhadas por somente 23 pessoas. A contagem, que foi feita voto a voto, aconteceu em uma sala blindada, de maneira que todos ficaram incomunicáveis. Na época a informação foi divulgada pela imprensa.
Somente as pessoas com crachá do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) puderam entrar na sala para acompanhar a apuração; os celulares precisaram ficar desligados e em local visível. No pleito, a ex-presidente Dilma Rousseff estava atrás na disputa pela cadeira até às 17h, quando passou à frente e ganhou a disputa, de maneira apertada.
No Boletim da Manhã desta segunda-feira (2), o analista político Carlos Dias lembrou da responsabilidade dos parlamentares em colocarem em discussão a aprovação do voto impresso, uma vez que eles se utilizam do sistema e conseguiram seus cargos a partir dele.
“Vamos ser muito claros, quem tem essa responsabilidade é quem tem o sistema e o garante. É o Tribunal Superior Eleitoral quem tem que provar que o sistema é correto, que apura de fato e tem capacidade de provar que não há qualquer tipo de erro, fraude e manipulação são os técnicos do Tribunal Superior Eleitoral e o seu presidente, eles têm que exibir publicamente isso”, afirmou.
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