Sob governo Lula, Amazônia registra recorde de queimadas nos primeiros meses de 2024

Por Redação Epoch Times Brasil
01/05/2024 12:25 Atualizado: 01/05/2024 12:25

A Amazônia enfrenta um aumento significativo nos focos de queimadas neste ano de 2024, de acordo com dados recentes divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Entre os meses de janeiro e abril, foram contabilizados 8.969 focos de incêndio, número que representa um aumento de 154% em relação ao ano anterior, que registrou 3.540 focos.

Recentemente, o presidente francês, Emmanuel Macron, realizou uma visita à Amazônia, onde anunciou um programa destinado a investir até 1 bilhão de euros na bioeconomia da Amazônia brasileira e da Guiana Francesa. Durante sua estadia, Macron foi fotografado ao lado de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e elogiou o presidente, afirmando que ele “protege a Amazônia”.

“Me sinto feliz hoje ao ver que o presidente Lula, durante seu mandato, protege a Amazônia”, declarou Macron.

Entretanto, os elogios de Macron contrastam com a realidade. Sob o governo de Lula, os números de queimadas na região aumentaram consideravelmente, alcançando o segundo maior valor desde o início da série histórica em 1999, considerando apenas o período de janeiro a abril deste ano. O pior registro ocorreu durante o segundo mandato de Dilma Rousseff (PT), em 2016, quando foram registrados 9.150 focos de queimada

Ainda segundo o INPE, o número total de queimadas em todo o país subiu 81%, somando 17.064 ocorrências nos primeiros quatro meses do ano. Os focos de incêndio apenas na área dos nove estados que compõem a região da Amazônia Legal representam mais de 60% das queimadas no Brasil.

Apesar dos dados alarmantes, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, tem evitado abordar o tema em seus discursos. Durante uma recente viagem à Europa, Marina concentrou sua atenção no combate ao desmatamento. No entanto, não fez menção ao aumento recorde de queimadas ocorrido sob o governo do qual faz parte.

A preocupação estende-se para o Cerrado, uma das regiões com maior biodiversidade do mundo, que registrou um aumento de cerca de 1.300 focos de incêndio em comparação com os primeiros quatro meses de 2023, totalizando 4.506 focos.

Já o Pantanal, mesmo nos meses mais chuvosos, registrou 646 pontos de fogo na vegetação. Isso representa um aumento expressivo de 1.033% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

Dados do MapBiomas

No fim do governo de Jair Messias Bolsonaro, em 2022, a MapBiomas publicou dados que mostravam que incêndios em biomas Brasileiros atingiram 16.312.125 hectares. Já no fim do primeiro ano de governo de Luiz Inácio Lula da Silva, foram publicados novos dados que tratavam dos incêndios florestais no ano de 2023, que atingiram 17.316.740 hectares. Uma alta de 6% no governo Lula.

Porém, ao verificar os últimos dados da MapBiomas, a quantidade de hectares de floresta queimada de janeiro até fevereiro de 2024 foi de 1.980.134 área queimada por mês. Isso significa quase quatro vezes mais do que o mesmo período de 2023, onde foi registrado 536.283.

Os dados completos dos períodos em questão podem ser consultados aqui:

Dados 2023

Dados 2024