Por Brehnno Galgane, Terça Livre
O presidente da República, Jair Bolsonaro, anunciou durante uma cerimônia no Palácio do Planalto na quarta-feira (31) a nova remessa de parcelas do auxílio emergencial. Em sua fala, o presidente também destacou a importância de deixar o povo voltar a trabalhar.
“Tínhamos e temos dois inimigos: o vírus e o desemprego. É uma realidade. Não é ficando em casa que nós vamos solucionar esse problema. Essa política ainda está sendo adotada, mas o espírito dela era buscar achatar a curva de contaminação enquanto os hospitais se preparavam”, afirmou o presidente.
“O governo sabe que não pode continuar por muito tempo com esses auxílios, que podem desequilibrar a nossa economia. O apelo que a gente faz é que a política de lockdown seja revista. Isso cabe, na ponta da linha, aos governadores e prefeitos. Só assim nós poderemos voltar à normalidade”, acrescentou Bolsonaro.
“Isso não é dinheiro que estava no cofre. Isso pesa para todos nós. É uma conta que fica para nós e talvez para gerações futuras também”, alertou o presidente. “A população não apenas quer, mas precisa trabalhar. Nenhuma nação se sustenta por muito tempo com esse tipo de política. O Brasil tem que voltar a trabalhar. A população brasileira tem que voltar a trabalhar.”
“As geladeiras estão vazias. Conversei com as pessoas. A fome está batendo cada vez mais forte na casa dessas pessoas, que não têm o mínimo para dar aos seus filhos. Eu temo por problemas sociais gravíssimos no Brasil. O auxílio emergencial é um alento. É pouco, mas é o que a nação pode dispensar para sua população”, afirmou Bolsonaro. “Temos que enfrentar a realidade. Não adianta fugirmos do que está aí.”
A próxima rodada do auxílio emergencial será no valor médio de R$ 250, pagos em quatro parcelas mensais a partir de terça-feira (6). O Governo Federal se endividará em mais R$ 43 bilhões para conseguir atender aproximadamente 45,6 milhões de famílias.
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