Por Bruna de Pieri, Terça Livre
O Senado aprovou na quinta-feira (10) o Projeto de Lei n° 1674/21, que cria o chamado “passaporte sanitário”. O objetivo, segundo o texto, é permitir que pessoas vacinadas tenham acesso a locais que adotam medidas de restrição por causa da pandemia do vírus chinês.
Dos 72 congressistas presentes na votação, todos votaram a favor da proposta, incluindo os senadores Marcos Rogério (DEM-RO), Eduardo Girão (PODE-CE) e Marcos do Val (PODE-ES), considerados a ala mais alinhada ao presidente Jair Bolsonaro.
O senador Flávio Bolsonaro (PATRI-RJ) não estava presente na sessão. O texto segue agora para análise da Câmara dos Deputados.
Se aprovado, o passaporte será utilizado para autorizar a entrada em locais e eventos públicos, a utilização de meios de transporte coletivos, o ingresso em hotéis, cruzeiros, parques e reservas naturais.
Segundo defensores da medida, o acesso a eventos culturais e esportivos também poderá ser permitido com a adoção do certificado, com a justificativa de preservar direitos individuais e sociais.
Para o analista político Italo Lorenzon, a liberdade dos brasileiros está sendo sequestrada. Por isso muitos brasileiros estariam dispostos a aceitar o passaporte porque pensam que poderão ter sua liberdade de volta.
“Sequestraram a nossa liberdade de uma tal maneira que pareceu razoável para muita gente o pensamento: ‘Ah, quer saber, aprova logo a porcaria desse passaporte, é só um pedaço de papel mesmo, dá a vacina nesse pessoal, que talvez melhore um pouco, e talvez liberem e deixem o povo trabalhar, etc.’”, observou.
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