Por Ezequiel Carineiro, Terça Livre
Ao sair do Palácio da Alvorada nesta quinta-feira (1º), o presidente Jair Bolsonaro alertou para as articulações contra o voto impresso que estão sendo feitas por três ministros da Suprema Corte. Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin têm trabalhado para derrubar a PEC do voto impresso que está tramitando em uma comissão especial na Câmara dos Deputados.
Barroso é o atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral. Fachin e Moraes serão os próximos a comandar o TSE.
De acordo com o presidente da República, se a PEC do voto impresso não for aprovada, os três ministros terão que conseguir uma forma para que haja auditoria de votos.
“Se não tiver, eles vão ter que apresentar uma maneira de termos uma eleição limpa, com a contagem pública de votos. Caso contrário, vamos ter problemas ano que vem no Brasil”, disse o presidente.
“Eu estou me antecipando a problemas para o ano que vem, o voto auditável, para ter a certeza de que quem o povo votar vai ser eleito. Como está aí, a fraude está escancarada. E não vai ser só para presidente não, vai ser para governador, para senador. Então, se tem três nos Supremo articulando para não ter o voto impresso, porque eles estão preocupados com judicialização. Porque eu já falei, se o Congresso promulgar, vai ter voto impresso”, acrescentou Bolsonaro.
Em entrevista ao Boletim da Manhã nesta quinta-feira (1º), o deputado Filipe Barros (PSL-PR) comentou sobre os trabalhos da comissão que analisa a PEC do voto impresso.
“Houve uma mudança de cenário. Está havendo nessa semana uma mudança dos membros da comissão especial. Os partidos que antes tinham indicado, a nosso pedido, deputados favoráveis à implantação do voto impresso, muitos desses partidos estão retirando agora os parlamentares favoráveis e colocando parlamentares contrários à regulamentação do voto impresso”, afirmou o deputado.
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