Por Brehnno Galgane – Terça Livre
O presidente Jair Bolsonaro afirmou, nessa quinta-feira (16/7), em uma transmissão ao vivo em uma rede social que o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, e o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, vão ficar no governo. A fala é uma reação às críticas e pressões que os titulares das pastas têm recebido de membros da esquerda e do Supremo Tribunal Federal (STF).
“Salles fica, Pazuello fica, sem problema nenhum. São dois excepcionais ministros”, afirmou o presidente. Segundo ele, o que não pode ficar é a política de sufocamento da economia, com as atuais medidas.
Ainda, o presidente observa que há países da Europa que compõem uma “seita ambiental”. Assim sendo, o grupo ataca o Brasil de forma injusta.
Entre outras medidas, Bolsonaro mencionou um projeto enviado por ele ao Congresso Nacional. A medida abre crédito para financiamento de operação de combate ao desmatamento.
Alguns opositores do governo Bolsonaro dizem que o ministro Salles não protege o meio ambiente, porém isso não condiz com a realidade. Por exemplo, o ministro do Meio Ambiente assinou, na segunda-feira (6/7), um acordo com a mineradora Vale de R$ 250 milhões para Minas Gerais pelos danos causados após o rompimento de barragem em Brumadinho, em janeiro de 2019. O recurso será destinado às obras de infraestrutura em sete parques nacionais do estado e saneamento.
“Dentre os temas que nos determinou o presidente Bolsonaro foi de que a multa aplicada pelo Ibama à Vale, no limite máximo que a lei permitia, no montante de R$ 250 milhões, fosse destinada em proveito dos mineiros”, disse o ministro ao anunciar o acordo. “São 250 milhões de reais para Minas Gerais investir, no prazo máximo de 3 anos. Isso significa que tem que começar já e com isso já ajuda na geração de emprego, não só a questão de ambiental, mas também a geração de emprego”.
Opositores também querem retirar Pazuello desde que ele começou a defender o uso da Hidroxicloroquina já no início do tratamento.
Há essa pressão nos dois ministros e também a pressão no Brasil em relação à Amazônia. Essa narrativa sobre a Amazônia é uma tentativa de intervenção da soberania brasileira em suas terras.
ONGs e movimentos sociais internacionais nos últimos anos têm como objetivo a “internacionalização da Amazônia”. Por causa dessas entidades, as forças armadas têm dificuldade em transitar no seu próprio território: quando chegam em alguns locais, são obrigados a sair.
O próprio presidente francês, Emmanuel Macron, cogitou a possibilidade de tomar a amazônia na época das “queimadas”, para se tornar um território internacional. Só não aconteceu porque o Bolsonaro foi firme em defender a pátria brasileira e por também ter recebido apoio da população.