Por Carlos de Freitas, Senso Incomum
Estudantes que não estudam, sindicalistas que não trabalham, professores que não lecionam protestaram nesta quarta-feira (15) pedindo a volta da corrupção e a manutenção de seus estábulos educacionais.
Tom Jobim conta que perguntou a um amigo português se eles também costumam fazer piadas com os brasileiros. O amigo respondeu: e precisa?
Aqui a piada abunda. A da vez é o protesto patético feito hoje por representantes de entidades que ajudaram a esfarelar a educação brasileira. Como a educação é só uma desculpa para tentar retomar o protagonismo das pautas de esquerda, o que se viu foi um festival de absurdidades: Lula livre (sic), Marielle vive (sic), Bandeira do MST e da Palestina (sic), entre outras bizarrices.
Vendo a mamata acabar, o gado acostumado à farra com o dinheiro público está em desespero. Com a ajuda da imprensa jeca que repercute até pigarro de esquerdista, alguns analistas estão preocupados com a volta das pautas de esquerda ao centro do debate.
A preocupação é justa, o governo tem falhado muito na sua comunicação. Mas o povo já percebeu quais são as pautas que realmente importam para o país. Ninguém vai sentir nem a mais leve brisa no rosto se todas as faculdades federais na área de humanas virarem imensos estacionamentos.
É pela educação, sim.
Carlos de Freitas é redator e escritor (embora nunca tenha publicado uma oração coordenada assindética conclusiva). Diretor do núcleo de projetos culturais da Panela Produtora e editor do Senso Incomum. Cutuca as pessoas pelas costas e depois finge que não foi ele. Contraiu malária numa viagem que fez aos Alpes Suiços. Não fuma. Twitter: @CFreitasR
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