O Brasil, que assumiu a presidência do Grupo dos Vinte (G20) há dez dias, começará a sediar nesta segunda-feira (11), reuniões nas quais os representantes das maiores economias do mundo se prepararão para a cúpula prevista para novembro de 2024 no Rio de Janeiro.
Os representantes ou negociadores dos membros do G20 se reunirão hoje e terça-feira no Palácio do Itamaraty, em Brasília, para começar a alinhar as questões que discutirão ao longo do ano sob a liderança do Brasil.
O grupo de trabalho dos representantes do setor financeiro, composto por vice-ministros de Economia e vice-presidentes dos bancos centrais, também se reunirá na quinta e na sexta-feira no Palácio do Itamaraty.
Os dois grupos vão realizar, ainda, uma reunião conjunta na quarta-feira, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o que será uma novidade para o G20, já que eles geralmente trabalham separadamente e se reúnem apenas uma vez antes da cúpula anual.
Esse formato conjunto, “que propõe uma integração entre discussões sociais, ambientais e financeiras, é uma inovação da presidência brasileira”, de acordo com o comunicado.
Os representantes do G20 discutirão em reuniões plenárias e bilaterais na próxima semana em Brasília o papel do grupo das maiores economias do mundo na situação global.
Mas eles também discutirão como trabalharão durante o ano nas questões que o Brasil estabeleceu como prioridades durante sua presidência do G20: a luta contra a fome, a pobreza e a desigualdade; o desenvolvimento sustentável e a mudança climática; e a reforma da governança global.
O Brasil está formalmente à frente do G20 desde 1º de dezembro, quando assumiu a presidência no lugar da Índia.
O G20 é formado também por Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia, África do Sul e Turquia, além da União Europeia e da União Africana.