Por Ricardo Roveran – Terça Livre
A consagrada atriz, Regina Duarte, que recentemente aceitou o convite para a Secretaria Especial da Cultura, feito pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, teria exigido a presença de Humberto Ferreira Braga na composição da secretaria.
Braga é amigo de Marcelo Freixo (PSOL-RJ), possui viés esquerdista e é, obviamente, adversário de Bolsonaro.
A ideia não teria agradado o presidente, segundo as fontes.
O nome de Humberto foi cotado há pouco tempo para a Funarte, ele substituiria o maestro Dante Mantovani, mas não vingou pelo desempenho de alta performance do atual presidente da Fundação, com excelentes resultados apresentados.
De acordo com duas fontes ligadas à Secretaria, Regina teria insistido inclusive com o presidente Bolsonaro sobre o nome de Humberto e até condicionado a permanência dela à nomeação dele.
A recém exonerada Secretária Especial de Cultura Adjunta, Jane Silva, que é pastora evangélica, teria se negado a colaborar com a emissão de passagens e estadias, solicitadas por Regina, a Humberto.
Outro nome que, de acordo com as fontes, estaria na mira de Regina Duarte, é Paulo Pélico, incontestavelmente à esquerda e com um currículo de forte atuação contra o presidente Bolsonaro.
A atriz se encontrou com Humberto Braga no restaurante do ministério da Cidadania nos últimos dias de janeiro. No dia 18 ele teria se reunido com Marcelo Freixo (PSOL-RJ).
A exoneração da ex-secretária, pastora Jane, teria partido das pastas da Cidadania, de Osmar Terra, e do Turismo, de Marcelo Álvaro.
O cenário da Cultura se desenvolve entre tapas e beijos. Mais tapas do que beijos. Um divórcio pode surgir antes mesmo da noiva dizer “sim” no altar.