Produção industrial brasileira cresce 3,4% em setembro

Por Redação Epoch Times Brasil
03/11/2024 19:56 Atualizado: 03/11/2024 19:56

A produção industrial brasileira registrou um crescimento de 3,4% em setembro de 2024, em comparação com o mesmo mês do ano anterior, segundo relatório do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O crescimento acumulado no período de janeiro a setembro é de 3,1%.

Em relação ao mês de agosto de 2024, a produção industrial registrou um aumento de 1,1%. Esse foi o segundo mês consecutivo de crescimento. Três das quatro grandes categorias econômicas apresentaram avanços.

O destaque ficou com os bens de capital, que cresceram 4,2% e conseguiram recuperar parte das perdas sofridas em agosto. Os bens intermediários também apresentaram crescimento, com um aumento de 1,2%.

Entre os setores industriais, os produtos derivados de petróleo e biocombustíveis se destacaram, registrando um aumento de 4,3%. Os produtos alimentícios também mostraram avanço, crescendo 2,3% em setembro.

O setor de veículos automotores, reboques e carrocerias também teve um bom desempenho, crescendo 2,5%. O setor de produtos do fumo registrou um aumento significativo de 36,5%.

Por outro lado, 12 dos 25 setores industriais apresentaram queda na produção em setembro. Entre os destaques negativos estão as indústrias extrativas, que recuaram 1,3%, e os produtos químicos, com uma queda de 2,7%. Esses dois setores tiveram impacto significativo na média geral da indústria.

Os bens de consumo duráveis também tiveram um crescimento expressivo, registrando um aumento de 10,4%. O setor foi beneficiado principalmente pela produção de eletrodomésticos da linha branca e de automóveis.

Na categoria de bens intermediários, o crescimento foi de 2,5% em relação ao mesmo mês do ano anterior. A maior produção de componentes para a indústria automotiva, bem como o desempenho positivo nos setores de metalurgia e produtos químicos, impulsionaram essa categoria.

Por outro lado, a extração de minérios de ferro e a produção de alimentos básicos exerceram pressão negativa sobre os bens intermediários, limitando o desempenho do setor.

Os bens de consumo semi e não duráveis cresceram 2,6% em setembro de 2024, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Esse crescimento foi impulsionado pela maior produção de roupas e calçados, além de alimentos e bebidas elaborados para o consumo doméstico.

Porém, a produção de alimentos básicos, como carne bovina e pescados, teve uma retração na produção, que acabou puxando o desempenho geral para baixo.