Por Brehnno Galgane, Terça Livre
O Instituto de Biotecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), vinculado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), anunciou na última terça-feira (6) que chegou à marca de 900 mil doses de vacina contra o vírus chinês por dia.
A entidade responsável pela produção informou que um próximo passo para o aumento na produção é a criação de um segundo turno de trabalho, que elevará o número de doses fabricadas para 1,2 milhão por dia.
Mesmo com esse intenso volume de trabalho, todas as doses devem passar ainda por um processo de controle de qualidade, para garantir segurança e eficácia do imunizante, que dura cerca de 20 dias. Atualmente, 11 milhões de doses estão nesse processo.
Segundo a Fiocruz, serão disponibilizadas 18,4 milhões de doses até o final deste mês. A entidade prevê ainda que a quantidade de doses entregues cresça nos próximos meses e chegue a 21,5 milhões, em maio; 34,2 milhões, em junho; e 22 milhões, em julho.
Até o momento, a produção do imunizante no Brasil é feito com Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) importado. Bio-Manguinhos, porém, também se prepara para a produção nacional do insumo.
Ainda no final deste mês, técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) visitarão as instalações do local de produção em Bio-Manguinhos, para averiguar os protocolos seguidos e emitir o certificado técnico operacional da agência reguladora, autorizando a produção.
As primeiras vacinas com o insumo nacional, porém, devem chegar somente no segundo semestre. Até o final de 2021, a entidade tem como previsão a produção de 110 milhões de doses produzidas com o IFA produzido no Brasil.
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