O presidente nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, foi indiciado pela Polícia Civil do Distrito Federal por incitação ao crime. O sindicalista incitou manifestantes a “pegar em armas” para defender o mandato de Dilma Rousseff, em discurso realizado em pleno Palácio do Planalto em agosto de 2015.
Freitas receberá intimação para depor em São Paulo, onde reside, embora o caso esteja sendo investigado na 5ª Delegacia de Polícia (Asa Norte) em Brasília, para onde o processo será devolvido após julgado. Por telefone, a CUT declarou que o presidente ainda não havia sido informado do processo até a tarde desta quinta (7).
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Até o começo de junho, o processo estava em poder da Polícia Federal, quando foi encaminhado à corporação do DF. De acordo com o delegado da 5ª DP Luiz Gustavo Neiva Ferreira, o inquérito será mandado para o Ministério Público e analisado pelo Juizado Especial Cível.
Caracterizada no artigo 286 do Código Penal, a incitação ao crime acarreta em pena de três a seis meses de detenção e multa. Ainda que o presidente da CUT sofra condenação, a pena deverá ser convertida em serviços comunitários ou outro tipo de punição.