Por Diário do Poder
Enquanto a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) não entra em vigor, empresas oportunistas da área de “HealthTech” faturam com a venda de dados dos pacientes, sem os médicos saberem. Outras, como a Memed e a Nexodata, oferecem “gratuitamente” às clínicas e hospitais módulos de prescrição eletrônica, que permitem a emissão de receitas por meio digital. O problema é que esse tipo de produto permite o acesso aos dados dos pacientes quando os módulos se integram à plataforma de prontuário eletrônico usada pelos médicos. Esses dados valem ouro. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Dados dos pacientes são ambicionados, e os oportunista acabam por vende-los à indústria farmacêutica e a redes de farmácias.
Depois que a pandemia de coronavírus se estabeleceu, as fraudes com os dados dos pacientes aumentaram exponencialmente.